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Assistência aos atingidos pela enchente sob controle


Com um trabalho conjunto com todas as secretarias municipais, sob a coordenação da Defesa Civil Municipal, e ainda com a colaboração de órgãos do governo estadual e federal e da sociedade civil e suas organizações, a secretaria municipal de Assistência Social – Semas, através da secretária Josélia Ferreira, está à frente do Serviço de Acolhimento Emergencial dos desabrigados da enchente do rio Madeira na cidade de Porto Velho.

Sob o comando da psicóloga, Maria de Fátima de Mello, e da assistente social, Núbia Brasileiro, o Serviço de Acolhimento Emergencial é responsável, dentre outras obrigações, de acolher, fazer o levantamento socioeconômico dessas famílias, cuidar dos abrigos e encaminhar as famílias para inseri-las, aquelas que ainda não estão cadastradas, nos programas sociais.

Para fazer o atendimento aos abrigos foi montada uma equipe de educadores, técnicos em enfermagem, médico, assistentes sociais e psicólogos para atender as famílias nos abrigos nas suas necessidades de saúde e alimentação e também na questão de organização comunitária. A secretaria municipal de Serviço Básico – Semusb, faz diariamente a limpeza e o recolhimento do lixo e uma equipe de voluntários faz a programação de cultura e lazer. Na questão da saúde também está em ação uma equipe da zoonose.

Até a tarde de quinta-feira (20) já estavam instalados e funcionando 15 abrigos na cidade de Porto Velho, que são os seguintes: Centro do Menor Salesiano na Igreja Nossa Senhora de Fátima, Escolas Estaduais Getúlio Vargas, Franklin Roosevelt (no bairro do Triângulo), Duque de Caxias, Castelo Branco e Samaritana, as escolas municipais São Pedro e Maria Isaura, as comunidades de Santa Terezinha, São João Bosco e de Santo Expedido; as igrejas de Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e de São Pedro e o Sindicato dos Taxistas de Rondônia – Sintax. Esses 15 abrigos estão acolhendo até o momento 164 famílias, totalizando perto de 700 pessoas.

Quanto às dificuldades encontradas, a psicóloga Maria de Fátima Mello observa que: “Quando você lida com gente sempre aparece algum problema. Numa família de quatro pessoas existe conflito e é natural, então nós temos que manter a calma, a tranquilidade, para poder gerenciar essas situações de conflitos, até porque, estamos trabalhando num momento em que tudo que se precisa é urgente. Tudo é pra ontem. Só que nós enquanto Defesa Civil e Semas, estamos desde setembro do ano passado trabalhando na orientação das famílias que todos os anos são atingidas pela enchente, afinal, sabemos que a enchente é um fenômeno que ocorre todos os anos e estamos preparados para o enfrentamento da situação”.

A segurança pública é outro item que também está presente. “Na assistência aos abrigos também inclui a segurança pública. Até porque quando há aglomerados de pessoas podem surgir problemas e para evitá-los a presença da segurança pública é fundamental. A Polícia Militar se organizou em equipes que permanentemente fazem ronda aos locais”, explica Fátima.

A secretária municipal de Assistência Social, Josélia Ferreira, fez questão de ressaltar que: “A população de Porto Velho é muito, mas muito mesmo, solidária. Nós só temos que agradecer pois as doações estão chegando o tempo inteiro. Toda a sociedade civil, com suas organizações, está envolvida no processo, numa demonstração extraordinária de solidariedade às famílias que neste momento estão passando por essa situação lamentável, dividindo com o Poder Público a responsabilidade de ajudar, de acolher, de manter essas famílias numa situação mais confortável possível, dentro do que é um acolhimento emergencial. Estamos precisando de roupa de cama, toalha de banho, material de limpeza, material de higiene pessoal como: escova, creme dental, sabonete, absorvente higiênico, fraldas pequena, média e grande, carne, frango, alimentação de maneira geral. Toda doação é bem vinda. Podemos afirmar que a situação do atendimento e assistência das famílias abrigadas está sob controle”.

Fonte: Adaides Batista

 

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