Sexta-feira, 2 de março de 2012 - 16h45
A estatística nacional da Febraban sobre assaltos a bancos, consumados ou não, indicou 422 ocorrências em 2011, um crescimento de 14,36% em relação a 2010. A informação foi divulgada na tarde de quinta-feira (1/3) para a Contraf-CUT, federações e sindicatos, durante a mesa temática de Segurança Bancária, em São Paulo.
A revelação semestral de assaltos a bancos foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2010, e está prevista na Cláusula 31ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2011/2012. Os casos de sequestros estão incluídos, segundo a Fenaban.
O crescimento de assaltos em 2011 quebra uma tendência decrescente de ocorrências nos últimos anos, conforme apontam os números apresentados pela Fenaban.
Esta triste realidade deixa ainda mais preocupados os representantes dos trabalhadores, que voltam a destacar que a existência – ou não - dos itens de segurança bancária dentro e foras das agências, conforme as leis federal, estaduais e municipais, é que determina o sobe e desce dos índices de criminalidade no sistema financeiro.
“Vemos com muita preocupação o aumento neste período entre 2010 e 2011, até porque nos anos anteriores esta estatística vinha numa tendência decrescente. Contudo, este número, que já era preocupante, ficou ainda pior por conta da retirada de portas giratórias por iniciativa de alguns bancos e inauguração de novas unidades sem esse equipamento indispensável para a proteção da vida de trabalhadores e clientes”, avalia José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO).
Pinheiro esteve recentemente concedendo entrevista a um programa de tevê local, onde tratou justamente deste tema: a segurança bancária. Na ocasião, o sindicalista voltou a repudiar a postura de alguns bancos que querem, de todas as formas, retirar as portas giratórias das agências e, sobretudo, não atendem aos pontos da Lei Estadual nº 2.530, que há mais de sete meses foi sancionada pelo governo estadual.
“Mesmo depois de tanto tempo, os bancos continuam ignorando a lei. O resultado está aí, com a recente onda de arrombamento de caixas eletrônicos em Rondônia, seja nas agências ou em outros postos como farmácias, supermercados e panificadoras. Isso comprova, que a preocupação dos bancos não é com as pessoas, mas simplesmente com o lucro”, avalia José Pinheiro, presidente do SEEB/RO.
ADEQUAÇÕES
Entre as adequações que deverão ser feitas pelos bancos e cooperativas de créditos estão a instalação de porta com detector de metais e travamento e retorno automático; sistema de monitoração e gravação de imagens 24 horas, câmeras com sensores de movimento de alta resolução, instalação de vidros que suportem até disparos de calibre .45 entre outras.
A lei prevê advertência para os estabelecimentos que não se adequarem e, em caso de reincidência, multas que podem chegar até 20.000 UPF’s (Unidade Padrão Fiscal) ou até mesmo o fechamento definitivo da agência.
Fonte: Rondineli Gonzalez
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