Asfaltamento na Rua da Beira vira realidade

Nesta semana o governo estadual iniciou o asfaltamento da Rua da Beira, marginais da BR-364, em Porto Velho. A camada asfáltica está sendo lançada desde à tarde da última quinta-feira (10), num trecho de 1.400 metros na margem direita (sentido Candeias/Porto Velho). A obra é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), por administração direta (máquinas, equipamentos e servidores próprios).

No total, de acordo com o diretor-geral do DER, engenheiro Lucio Mosquini, o governo vai asfaltar cerca de 5 km da Rua da Beira. Na margem direita (Candeias/Porto Velho) a pavimentação vai da rua Xeréu (do Cemetron) até a Rio Madeira.  Na outra margem, o asfalto será realizado da Avenida Jatuarana até a Estrada dos Japoneses.

Esses foram os trechos que o governador Confúcio Moura conseguiu a autorização junto ao Dnit em Brasília para o governo estadual trabalhar. Nas inspeções que têm feito na obra, Confúcio tem enfatizado que está cumprindo sua palavra com população portovelhense, tanto na Rua da Beira quanto no asfaltamento da Estrada do Belmont, na pavimentação de ruas e na obra do Teatro Estadual.  

O diretor explica que a pavimentação será executada com duas camadas de asfalto usinado, sendo a primeira com 5,5 centímetros e a outra com 4 cm. Mosquini detalha, ainda, que o DER trabalha com três frentes de serviço: uma executando o asfaltamento que vai da Buritis Caminhões até o Atacadão, outra na drenagem da Jatuarana até a Rio Madeira, e terceira frente fazendo a drenagem na margem esquerda. “A maior demora nesta obra é a drenagem e este serviço já está com 90% de conclusão”, acrescenta. 

Luiz Fernando Nilbra, 54 anos, acompanhou como poucos os problemas da Rua da Beira. Ele tem uma borracharia ao lado do 5º Batalhão e relata as dificuldades que enfrentou por causa das péssimas condições da margem da rodovia. “Montei essa borracharia quando nem existia a Rua da Beira. Os clientes paravam na beira da BR, eu tirava os pneus e trazia rolando até a borracharia. Precisei comprar 64 caçambas de cascalho para aterrar o meu terreno todo. A poeira era insuportável. Depois era a lama. Agora, ainda bem, chegou o asfalto”, disse o borracheiro.

Quem vivenciou momentos ruins na Rua da Beira foi o coronel PM Machado, que esteve à frente do 5º Batalhão. Ele relata que as viaturas quebraram constantemente por causa do excesso de buracos. “A poeira e a lama tomavam conta do Batalhão. A rodovia era muito ruim e tudo foi se agravando até surgir uma onda de manifestações”, recorda. 

No atual comando do 5º Batalhão está o tenente-coronel PM Almeida. Ele relata os mesmos problemas enfrentados pelo comandante anterior, e destaca como principal problema a manutenção constante das viaturas. “Agora, nosso acesso melhora muito com o asfalto”, comemora o coronel.

Fonte: Nilson Nascimento / DER / Decom