Sexta-feira, 17 de julho de 2009 - 15h07
A formalização jurídica do acordo que prevê a troca de parte da Floresta Nacional Bom Futuro onde cerca de cinco mil famílias trabalha há décadas pela reserva estadual Rio Vermelho, impactada pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, tem que seguir, rigorosamente, os prazos estabelecidos entre o Ministério do Meio Ambiente e o Governo de Rondônia, para evitar "outras batalhas", como a ocorrida nessa semana, como o protesto realizado por agricultores da área em litígio, em frente à entrada do canteiro de obras da usina em Porto Velho. A avaliação é do deputado federal Ernandes Amorim (PTB).
Segundo ele, a manifestação dos agricultores resultou em ações práticas, como o envio de uma comissão técnica do Ministério do Meio Ambiente para juntamente com os técnicos do Governo de Rondônia dar início a formalização das peças jurídicas necessárias a formalização do acordo, e a determinação de se rever as multas aplicadas, já na casa dos R$ 34 milhões.
Essa comissão terá 15 dias, a partir da quinta-feira (16) passada, para apresentar uma minuta contendo o acordo a ser enviado e aprovado pela Assembléia Legislativa de Rondônia. Após aprovação do Parlamento Estadual, a nova lei seguirá para o Congresso Nacional para ser apreciada e aprovada. "A partir daí nós iremos correr para que seja aprovado o mais rápido possível, pois como é de domínio público a nossa bancada federal composta por 11 parlamentares, bem como os 24 deputados estaduais, já temos uma posição favorável tomada a esse respeito", explica Amorim.
Ainda de acordo o parlamentar, mesmo com os dissabores e "disse-me-disse" suscitado pela manifestação dos agricultores, o protesto foi pacífico e ordeiro, e necessário para validar um acordo anteriormente firmado pelos Governos Federal e Estadual que resolve dois grandes problemas, a regularização dos agricultores que moram em Bom Futuro e a liberação da licença para construção da usina de Jirau, um dos maiores empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Esse acordo foi saudado como bom para a União nas palavras do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, muito mais ainda pelo nosso estado, e as pessoas que até hoje vivem essa expectativa. O ministro ressaltou que foi melhor ainda para o meio ambiente, pois a área do Bom Futuro passará a ser unidade estadual e a União ganha cinco áreas dentro da reserva rio Vermelho", relembra o deputado.
"Vamos acompanhar com mais afinco, a partir de agora, esse trabalho já que pela primeira vez foi estipulado prazo para a formalização jurídica desse acordo." afirma Amorim
Fonte: Yodon Guedes
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