Terça-feira, 10 de novembro de 2009 - 11h33
A segurança nacional está perdendo a guerra para o narcotráfico e o governo tem que buscar uma solução imediatamente
O deputado Ernandes Amorim (PTB-RO) defendeu a criação, pelo governo federal, de uma polícia internacional para combater o tráfico de drogas, principalmente a entrada de entorpecentes no País. Na opinião do deputado, a segurança nacional está perdendo a guerra para o narcotráfico e o governo tem que buscar uma solução imediatamente.
Na avaliação de Ernandes Amorim, a polícia internacional teria como principal missão impedir a entrada de drogas no Brasil, principalmente por meio dos 9 mil quilômetros de fronteira seca que o País tem na Amazônia. Além disso, deveria evitar o plantio de drogas em países vizinhos, em comum acordo com os militares dessas nações. “Isso poderia combater a entrada dessa droga no Brasil”, defendeu.
Ao relatar viagem de três dias que fez pela região amazônica a convite do Comando Militar da Amazônia, o parlamentar disse ter tomado conhecimento da produção e do consumo de drogas do outro lado da fronteira, na cidade de Letícia, na Colômbia. Segundo ele, um coronel do Exército explicou como o crack é produzido - à base de acetona, misturada com gasolina, cimento, ácido sulfúrico e cal. “Imaginem o que esse cidadão está consumindo. Que crime está cometendo contra ele próprio”, constatou Amorim.
O deputado disse que os comandantes relataram ainda como brasileiros apenas atravessam a rua e já estão do outro lado da fronteira, onde consomem drogas livremente. Diante dessa realidade, Ernandes Amorim defendeu que o governo federal “trate os usuários, que são doentes, e coloque os traficantes na cadeia”.
Reserva – Ernandes Amorim também reivindicou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva redefina os limites de uma reserva ambiental no estado de Rondônia, que, segundo ele, foi criada pelo então presidente José Sarney “sem conhecimento de causa”. De acordo com o deputado, trata-se de área de 287 mil hectares de terra. “Nesse decreto, o presidente Sarney não perguntou se lá morava gente, se lá havia trabalhadores”, criticou. De acordo com o deputado, o presidente criou a reserva em local onde moravam mais de seis mil famílias, havia um plantel de mais de 100 mil cabeças de gado, várias escolas, igrejas, comércio, postos de gasolina e vilas.
O governo atual, segundo Amorim, prometeu reduzir os limites da reserva para atender aos agricultores da região, “mas não manteve a palavra, e o Instituto Chico Mendes quer de qualquer jeito tirar aquela população trabalhadora dali”.
Na tentativa de encontrar solução para o problema, Ernandes Amorim disse que apresentou projeto de decreto legislativo na Comissão de Agricultura, na qual já foi aprovado, que revoga o decreto de criação da reserva. No momento, afirmou, a proposta está na Comissão de Meio Ambiente, “com parecer favorável”. “Se aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, vai resolver o problema daquela comunidade”, avaliou o deputado.
Fonte: Yodon Guedes
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