Quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 - 17h01
Antes de começar o recesso parlamentar, o deputado federal Ernandes Amorim (PTB) está propondo a criação no âmbito da CPI da Dívida Pública de uma subcomissão para analisar especificamente a transferência do controle acionário da Ceron - Centrais Elétricas de Rondônia S/A e o processo de intervenção pelo Banco Central no Beron - Banco do Estado de Rondônia S/A, que resultou em uma dívida astronômica ao Estado de Rondônia.
Conforme explicou o parlamentar, em 24 de janeiro de 1997 a Ceron sofreu uma espécie de “intervenção branca”, com a transferência do controle acionário para a Eletrobrás e o BNDES, que nomearam uma diretoria para implementar um Plano Emergencial, com objetivo de sanear a empresa financeiramente e a revitalização do seu parque energético, o que segundo ele, não ocorreu. “Essa gestão dos diretores indicados pela Eletrobrás e BNDES, foi um grande fracasso, deixando um rastro de prejuízo na época em torno de R$ 450 milhões, e o povo de Rondônia ficou sem o seu patrimônio e tendo que assumir a responsabilidade de um passivo que até hoje não se tem notícia do que ocorreu”, explicou.
No caso do Beron, o parlamentar disse que o banco apresentou em 1994 um patrimônio líquido de R$. 6.054.102,79, e em fevereiro de 1995 sofreu intervenção pelo Banco Central, que nomeou os seus interventores para comandar a instituição, com base em uma auditoria realizada pelo BC que segundo os auditores acusava um passivo a descoberto de R$ 41,4 milhões. “Em dois anos de gestão do Banco Central o passivo do Beron saltou para R$ 160 milhões e o BC se recusou a sanear esse passivo criado pelos gestores indicados pela sua alta direção. Mais uma vez o povo de Rondônia foi punido, passando ao Estado a divida e a liquidação do seu patrimônio, que na gestão do Banco Central no BERON, de fevereiro de 1995 até abril de 1998, as obrigações passaram a somar a incrível quantia de R$ 502 milhões”, ressaltou Amorim.
Por se tratar de uma dívida pública provocada pelos agentes do Governo Federal, o deputado Ernandes Amorim entende que não é justo penalizar um Estado pobre como Rondônia, sacrificando o seu povo que em nada contribuiu para essa divida que lhe é cobrada todos os meses nos repasses institucionais do Governo Federal.
Fonte: Yodon Guedes
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