Sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 - 12h47
O deputado federal Ernandes Amorim (PTB) chamou a atenção do governo para que tire o “peso das costas” de Rondônia e de toda região Norte, na carga de responsabilidade em cerca de 70% quanto à meta de redução de emissões de gases do efeito estufa, entre 36% e 39%, a ser anunciada, na próxima semana, durante a 15ª Conferência em Copenhague, a COP 15, na Dinamarca.
Essa carga de responsabilidade, segundo ele, deve ser dividida principalmente com a região mais industrializada, para que a meta a ser anunciada no COP 15, não se transforme em carta de intenção. “Não conseguimos divisar até o momento a determinação de combater a poluição industrial e urbana. Sem me deter em qualquer pesquisa cientifica, entendi que dependerá da agropecuária se sustentar fortemente na redução do desmatamento, para atingir o percentual a ser proposto, restando assim 8 % para a indústria, o que a nosso ver também é um percentual bastante elevado, em que pese que em 2008 o setor agropecuário ultrapassou o industrial em exportações, fato que não ocorria havia 30 anos”, justifica o parlamentar.
Ele interroga do governo, quais serão os mecanismos de compensação para os impactos que recairão sobre a economia da região norte e do centro oeste. “Pois as autoridades nos seus diversos níveis de governos que avalizam uma proposta deste quilate devem possuí-los e, portanto, deveriam divulgá-los integralmente, pois a sociedade que será atingida merece ter essa informação, afinal, a conta de qualquer conseqüência será paga por todos nós, e não será pequena, já de inicio se anuncia em torno o R$ 10 bilhões/ano”.
Amorim também mostra preocupação com a imagem internacional do Brasil e a competitividade industrial caso o país não consiga reduzir as emissões nos níveis voluntariamente propostos. “Nos preocupa essa proposta ainda eivada de interrogações e dúvidas nesse aspecto futuro. Certamente haverá retaliações aos nossos produtos primários, secundários, e neste quadro de provável insucesso quem pagará a fatura será o cidadão comum, pela forte repercussão na economia brasileira”.
Fonte: Yodon Guedes
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