Quinta-feira, 25 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política

Amorim pede flexibilização no campo ao Governo Federal



O deputado federal Ernandes Amorim (PTB) pediu hoje (20) ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que baixe uma resolução disciplinando a contratação de mão de obra temporária no campo, para evitar que todas as propriedades rurais, indistintamente, continuem a sofrer multas e o estigma de promotora de trabalho análogo ao de escravo.

A resolução, de acordo com o parlamentar, põe fim à insegurança vivida por muitos produtores, principalmente em Rondônia, na hora da contratação de mão de obra temporária para roças em pastos e outros serviços que demanda pouco tempo.

“Os produtores reclamam que têm sido prejudicados com o atual sistema de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Para o trabalhador contratado para um roço de uma semana, por exemplo, é exigido uma série de compromissos que podem ser flexibilizados. O acesso a essas pastagens é feito de cavalo ou a pé, muitas vezes, e são improvisados pequenos acampamentos. Mas são exigidos dormitórios com água encanada e outros benefícios incompatíveis com a localização geográfica”, exemplifica Amorim as reclamações ouvidas de produtores rurais.

Ele adverte que não se pretende “por freios” ao trabalho de fiscalização, que tem localizado e punido a prática de trabalho escravo em muitas localidades país afora, mas tão-somente regular para não igualar a todos no mesmo patamar. “Quem vai fazer um roço ou trabalho temporário, de pouco de mais de uma semana, e com as condições adversas de nosso meio rural, não pode ser imputado de criminoso. Estamos pedindo uma resolução que flexibilize essa ação e evite a paralisia e a insegurança no setor produtivo rural”, explica o parlamentar.

Ainda segundo exposição feita por Amorim, com base nas reclamações ouvidas de produtores, o embate ideológico movimentos sociais – ligados aos trabalhadores sem terra – versus agronegócio, tem prejudicado quem se arvora na produção rural. “Qualquer trabalhador contratado por um breve período encontrado na propriedade já é rotulado de escravo. Não se podem colocar todos na mesma vala, por isso, estamos chamando a atenção do Governo Federal, do qual somos aliados, para uma resolução que discipline e flexibilize esses casos para não engessar ainda mais o setor produtivo”, disse.

Fonte: Yodon Guedes

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 25 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Deputado Ismael Crispin cobra ação da bancada federal de Rondônia na regulamentação de lei que estabelece emancipação de distritos

Deputado Ismael Crispin cobra ação da bancada federal de Rondônia na regulamentação de lei que estabelece emancipação de distritos

Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Rondônia nesta terça-feira (23), o deputado Ismael Crispin (MDB) proferiu um discurso enfati

Comissão de Constituição e Justiça discute projetos sobre medicamentos e tarifa social

Comissão de Constituição e Justiça discute projetos sobre medicamentos e tarifa social

A Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJR) distribuiu e deliberou projetos durante reunião ordinária, na manhã desta terça-feira (23).

Sesau responde pedido de mutirão de cirurgias ortopédicas feito pela Dra. Taíssa

Sesau responde pedido de mutirão de cirurgias ortopédicas feito pela Dra. Taíssa

A deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos) solicitou à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) a realização de um mutirão de cirurgias ortopédicas na s

Gente de Opinião Quinta-feira, 25 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)