Segunda-feira, 10 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política

Amorim pede flexibilização no campo ao Governo Federal



O deputado federal Ernandes Amorim (PTB) pediu hoje (20) ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que baixe uma resolução disciplinando a contratação de mão de obra temporária no campo, para evitar que todas as propriedades rurais, indistintamente, continuem a sofrer multas e o estigma de promotora de trabalho análogo ao de escravo.

A resolução, de acordo com o parlamentar, põe fim à insegurança vivida por muitos produtores, principalmente em Rondônia, na hora da contratação de mão de obra temporária para roças em pastos e outros serviços que demanda pouco tempo.

“Os produtores reclamam que têm sido prejudicados com o atual sistema de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Para o trabalhador contratado para um roço de uma semana, por exemplo, é exigido uma série de compromissos que podem ser flexibilizados. O acesso a essas pastagens é feito de cavalo ou a pé, muitas vezes, e são improvisados pequenos acampamentos. Mas são exigidos dormitórios com água encanada e outros benefícios incompatíveis com a localização geográfica”, exemplifica Amorim as reclamações ouvidas de produtores rurais.

Ele adverte que não se pretende “por freios” ao trabalho de fiscalização, que tem localizado e punido a prática de trabalho escravo em muitas localidades país afora, mas tão-somente regular para não igualar a todos no mesmo patamar. “Quem vai fazer um roço ou trabalho temporário, de pouco de mais de uma semana, e com as condições adversas de nosso meio rural, não pode ser imputado de criminoso. Estamos pedindo uma resolução que flexibilize essa ação e evite a paralisia e a insegurança no setor produtivo rural”, explica o parlamentar.

Ainda segundo exposição feita por Amorim, com base nas reclamações ouvidas de produtores, o embate ideológico movimentos sociais – ligados aos trabalhadores sem terra – versus agronegócio, tem prejudicado quem se arvora na produção rural. “Qualquer trabalhador contratado por um breve período encontrado na propriedade já é rotulado de escravo. Não se podem colocar todos na mesma vala, por isso, estamos chamando a atenção do Governo Federal, do qual somos aliados, para uma resolução que discipline e flexibilize esses casos para não engessar ainda mais o setor produtivo”, disse.

Fonte: Yodon Guedes

Gente de OpiniãoSegunda-feira, 10 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Alero realiza audiência pública para debater a regularização da atividade garimpeira no Rio Madeira

Alero realiza audiência pública para debater a regularização da atividade garimpeira no Rio Madeira

A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) realizou, na quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir soluções e caminhos para a regular

Deputada Federal Cristiane Lopes reforça compromisso com os produtores rurais do distrito de Rio Pardo em reunião decisiva

Deputada Federal Cristiane Lopes reforça compromisso com os produtores rurais do distrito de Rio Pardo em reunião decisiva

A deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil-RO) participou de uma importante reunião com produtores e produtoras rurais do distrito de Rio Pard

Deputada federal Cristiane Lopes realiza visita técnica à UNIR e conhece estrutura do CEGEA

Deputada federal Cristiane Lopes realiza visita técnica à UNIR e conhece estrutura do CEGEA

A deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil) atendeu ao convite do Grupo de Estudos e Pesquisas Modos de Vida e Culturas Amazônicas (GEPCULTURA

Por unanimidade, Senado aprova isentar IR para quem ganha até RS 5 mil

Por unanimidade, Senado aprova isentar IR para quem ganha até RS 5 mil

O plenário do Senado aprovou, por unanimidade, nesta quarta (5), o projeto de lei 1087/2025 que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5

Gente de Opinião Segunda-feira, 10 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)