Sexta-feira, 13 de março de 2009 - 09h57
O deputado federal Ernandes Amorim (PTB) ao presidir hoje (13) sessão da Câmara, destacou a visita do presidente Luís Inácio Lula da Silva, aos canteiros de obras das usinas Jirau e Santo Antonio, no rio Madeira, "o maior empreendimento energético" do país, mas voltou a cobrar a construção do gasoduto de Urucu (AM) a Porto Velho para evitar queima de petróleo, poluente, e baixar a tarifa de energia mais cara do país, a paga atualmente no Estado.
Amorim também apelou, no discurso, ao presidente Lula, para por fim ao "estado de terror" implantado por forças policiais (Federal, Força Nacional,Ibama),a mando do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que tem perseguido produtores rurais no Estado e provocando êxodo, caso de Cujubim; ajuda a grande Ariquemes que passa por epidemia de dengue com registro de cinco mortes hemorrágicas;e, auditoria no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por conta de favorecimento a grandes grupos frigoríficos na região sudeste e esquecendo-se de investir na região Norte. "Precisamos de mais ações para nosso Estado. Essa visita não pode ficar apenas na festa, no comício com aliados. Há investimentos no setor energético que vai beneficiar o país, mas precisamos cuidar do nosso Estado também", ressaltou.
Denúncia dos seringueiros
O parlamentar também denunciou as condições subumanas que estão relegadas os seringueiros que trabalham em reservas extrativistas, nas proximidades da fronteira com a Bolívia, em decorrência das perseguições e humilhações empreendidas por duas servidoras do Instituto Chico Mendes, responsáveis pela fiscalização das áreas.
A denúncia do parlamentar tem como base um documento enviado pelos representantes da Associação dos Seringueiros e Agroextrativistas do Baixo Rio Ouro Preto, relatando a situação e as perseguições, proibidos até de pescar, uma atividade tradicional para subsistência e permitida por lei.
"A exemplo do ministro do Meio Ambiente Carlo Minc, as servidoras Luciana Nars e Tatiane Rodrigues de Lima tratam a todos como bandidos, até que se prove ao contrário. A pescaria atende à sobrevivência das famílias que vivem na reserva. É uma perseguição insana e arbitrária além do suportável aos extrativistas da Reserva Extrativista do Rio Preto e Barreiro das Antas", disse Amorim.
Ele criticou os critérios para contratação de profissionais para trabalharem em reservas extrativistas. "O perfil desse profissional deve contemplar o conhecimento prévio das comunidades, suas peculiaridades, tradições e culturas. O Instituto Chico Mendes, que deveria primar pela orientação correta e humanística dos extrativistas, está tomado por onguistas que promovem uma caça às bruxas, tratando toda uma população como invasora, com ameaças e uso de armas de grosso calibre", protestou.
Ele disse não entender a lógica perversa de tratar quem está assentado, trabalhando, produzindo, gerando emprego e rendas, com ameaças e com uso de armas de grosso calibre, enquanto os invasores do LCP, MST e Via Campesina invadem destroem e matam trabalhadores.
No documento entregue ao deputado, os extrativistas se queixam de dificuldades impostas pelas servidoras para se conseguir o licenciamento ambiental que dá direito à instalação do Programa Luz para todos e à reabertura das estradas vicinais dentro da reserva. "Isso emperra as atividades produtivas e os programas do governo federal", advertiu Amorim.
Fonte: Yodon Guedes
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