Terça-feira, 25 de março de 2008 - 19h24
O abandono a que estão relegados três grupos indígenas – karitiana, karipuna e Tenhari – pela jurisdição da Funai em Porto Velho, no que pese ter quadro funcional com cerca de 70 servidores, grandes parte de técnicos gabaritados nas questões indígenas, também abandonados pela direção da Fundação Nacional do Índio, foi denunciado pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB), durante discurso na Câmara dos Deputados.
O parlamentar está agendando uma audiência, ainda essa semana, com o presidente nacional da Funai, Mário Augusto Freitas de Meira, para saber o porquê desse abandono deliberado, já que a coordenação dos trabalhos de Porto Velho teria sido transferida para Ji-Paraná, deixando povos indígenas e servidores ao abandono da própria sorte. “Os servidores não dispõem sequer de papel higiênico, isso mesmo, papel higiênico, para suas necessidades. No que pese em sua maioria serem quadros, técnicos como engenheiros e outros profissionais, estão sem nada para fazer porque foram abandonados e não têm como dar assistência aos povos indígenas jurisdicionados a Porto Velho”, afirma Amorim com base na série de depoimentos colhidos por ele em conversa com os servidores da Funai em Porto Velho.
O deputado lembra que esteve reunido, na semana passada, com representantes do DNPM, CPRM e da Funai, discutindo a complexidade dos povos indígenas, abandonados em sua maioria, sem assistência a saúde, embora vivendo em terras repletas de riquezas minerais.
Amorim entende que a única forma de vencer essa complexidade, é acelerar o projeto de lei, em tramitação na Câmara, que assegura a exploração de riquezas em terras indígenas. “Existe uma reserva em Rondônia de um milhão e 865 mil hectares de terra ocupada por 80 índios. Há vários tipos de minério por lá, ouro, cassiterita, diamante, topázio, e esses índios nada aproveitam dessa riqueza por falta de apoio, de organização e de orientação. E nessa própria tribo não há nem combustível para o representante da Funai visitar os índios. Eles estão a duzentos e poucos quilômetros da Capital abandonados ao deus-dará, morrendo de malária e de outras doenças comuns, sem assistência. E agora, a própria Funai desativa a sede em Porto Velho. Estamos cobrando uma posição sobre essa diretriz. Não se pode abandonar povos e servidores dessa maneira”, reclama o parlamentar.
Fonte: Yodon Guedes
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