Quarta-feira, 3 de junho de 2009 - 14h46
Os detalhes práticos do acordo firmado entre os governos Federal e de Rondônia, que pôs fim aos entraves para licenciamento da usina de Jirau, no rio Madeira, e a regularização de cerca de seis mil famílias em parte da Floresta Nacional (Flona) Bom Futuro, foram cobrados nesta quarta-feira (3), pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB), à Casa Civil e ao Ministério do Meio Ambiente.
Esses detalhes, dizem respeito às interrogações feitas ao parlamentar por lideranças das famílias que vivem em Bom Futuro: cessa de imediato a operação em curso na Flona, feita por uma força tarefa (Polícia Federal, Ambiental, Força Nacional, Exército, Ibama e Instituto Chico Mendes), para retirada do gado?; cadastro e barreiras continuam na área? No acordo se prevê a cessão de uma área de 70 mil hectares da Flona para o Governo de Rondônia assentar e regularizar as famílias.
Amorim, um dos defensores da regularização das famílias em parte da Flona onde se criou uma cidade com vida social e a presença dos trabalhadores é anterior ao decreto que criou a unidade -, saudou o "bom combate" que fez prevalecer a proposta apresentada pelo Governo de Rondônia e reconhecida pelo Governo Federal.
"Essa proposta mereceu do nosso presidente Lula e da ministra Dilma Rousself (Casa Civil) uma imediata acolhida, pois a visão de estadista de ambos vislumbrou que este era o caminho certo. A democracia se exerce com o dialogo e com o respeito aos direitos do ser humano, as questões que envolvem famílias e trabalhadores não se resolve com força policial e armas de grosso calibre", disse Amorim.
Para ele, fica a lição de que tudo é possível, quando existe o dialogo e a vontade política de se fazer algo por uma população tão sofrida, caso dos pequenos produtores rurais, que lutam para sobreviver, sem financiamento dos principais agentes financeiros, sem assistência técnica, sem estradas, energia e saúde.
"Acompanharemos o dia a dia da conclusão desse tão esperado acordo, e como prevê os termos acordados, vamos torcer e lutar para que em 90 dias tudo esteja regularizado, inclusive a questão fundiária, e que prevaleçam os interesses das partes envolvidas, com vistas a se cometer justiça social a uma população heróica, trabalhadora e honrada", disse.
Fonte: Yodon Guedes
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