Terça-feira, 23 de setembro de 2014 - 17h11
A Prefeitura de Porto Velho, através da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, interditou na tarde desta segunda-feira (22), os condomínios Floresta I e II, na Rua Três e Meio, zona Sul da cidade. Os prédios inacabados e invadidos por cerca de 200 famílias que se intitulam “sem teto” correm o risco de desabar pelo fato dos invasores terem “mexido” na estrutura.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, José Pimentel e sua equipe, acompanhados de policiais militares, conversaram com os moradores e explicaram o motivo da interdição. “Temos um laudo do nosso departamento de engenharia que atesta o comprometimento da estrutura dos prédios, que podem desabar a qualquer momento. Nosso objetivo aqui é salvar vidas, é evitar que uma tragédia aconteça”, disse Pimentel.
Ainda de acordo com Pimentel, o laudo dos engenheiros atesta que mais de 50% dos apartamentos apresentam problemas e correm risco de desabar. Os engenheiros recomendam que o local seja desocupado o quanto antes possível, mas as famílias alegam que não têm para onde ir e nem meios para fazer a mudança, apesar de a prefeitura disponibilizar caminhões para transportar as mobílias.
Depois de muita resistência e discussão, os líderes das famílias decidiram assinar o documento da Defesa Civil comunicando a interdição do local. Marcos Barbosa, uma das lideranças, disse que eles vão continuar tentando acordo. Ele sugere manter as famílias nos prédios que não correm risco de desabamento até que a prefeitura consiga um local para ficarem. “Não queremos correr riscos com nossas famílias, mas também precisamos sair para local seguro”, afirmou.
Outra preocupação dos pais é com relação à escola das crianças. Alegam que os filhos poderão perder o ano letivo, caso tenham que desocupar os prédios nos próximos dias. Pedem que aguardem o término das aulas para que o estudo das crianças não seja prejudicado.
Enquanto José Pimentel continuava conversando com os moradores, os demais integrantes da Defesa Civil Municipal colavam cartazes comunicando a interdição dos condomínios. Muitos pensavam se tratar de ordem de despejo, foram informados que não, mas orientados a deixarem o local pacificamente o mais rápido possível. Pimentel ainda deixou claro que a justiça já expediu mandado de reintegração de posse para retirar as famílias do local.
Fonte: Augusto José
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