Quarta-feira, 20 de outubro de 2010 - 11h55
Cerca de 40 produtores rurais da linha 23, do distrito de Abunã, estão sendo beneficiados com o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, da prefeitura de Porto Velho. O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, José Wildes, esteve no local reunido com os agricultores para falar sobre o programa criado pelo prefeito Roberto Sobrinho, para incorporar ao processo produtivo áreas que antes eram consideradas “mortas” para o cultivo. Do encontro também participaram técnicos da secretaria municipal de Obras (Semob), responsável pela recuperação das estradas rurais.
O programa consiste na correção do solo com a aplicação de calcário que reduz o nível de acidez da terra. A acidez provoca o aparecimento de elementos tóxicos às plantas, afetando negativamente a lavoura e dificultando o aproveitamento dessas plantas, dos elementos nutritivos que existem no solo. As conseqüências são os prejuízos causados pelo baixo rendimento produtivo das culturas. O calcário é o principal produto que corrige essa acidez, por ser constituído de uma rocha moída que contém em sua composição carbonato de cálcio e magnésio.
José Wildes lembrou que essa é a primeira vez que o programa atende os agricultores da região do Abunã. “Para eles essa tecnologia é uma novidade. E lá vamos apoiar o cultivo do abacaxi que é o grande potencial da região. Com a recuperação dessas áreas, acreditamos num aumento significativo na produção de abacaxi pelos produtores locais”, disse o secretário.
Nesse primeiro momento, está sendo feito o destocamento das áreas, que consiste na limpeza do local com trator de esteira, para que depois seja feita a gradagem, etapa em que o solo é revolvido por tratores agrícolas para poder receber o calcário. Na última etapa é feita a incorporação do calcário ao solo estéril.
Social, econômico e ecológico
Além de trabalhar o solo, outra vantagem apontada pelo secretário José Wildes, é que o programa de uma só vez consegue trabalhar o social, ao manter o agricultor e sua família com um trabalho estável no campo; o econômico, com a geração de renda por meio da venda dos produtos comercializados e o ecológico, ao evitar queimadas e o desmatamento.
O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas foi criado para incorporar ao espaço produtivo do município, as áreas que deixaram de ser aproveitadas pelos agricultores e que por causa do abandono, ficaram improdutivas, transformando-se em capoeira (vegetação de arbustos). Isso acontecia porque o agricultor desmatava a floresta para fazer seu plantio e deixava de lado a terra depois que não conseguia plantar mais nada.
Com o programa a prefeitura de Porto Velho passou a trabalhar nesses terrenos, visando o reaproveitamento. A medida impede que novas glebas de floresta nativa sejam desmatadas ao permitir que o trabalhador rural permaneça no local onde antes ele plantava.
Fonte: Joel Elias
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