Segunda-feira, 5 de março de 2012 - 16h18
A ocupação das Áreas de Proteção Permanente (APP) onde existem canais e cursos d’águas, aliada a ação de moradores que fazem despejo do lixo nos córregos que cortam a cidade tem contribuído para a ocorrência de alagamentos em vários bairros da capital. Para a prefeitura, mudar esse quadro é um passo importante para evitar ou diminuir essas ocorrências.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras (Semob), a antropização dos canais não permite a realização de um serviço mais eficiente, por causa da existência das casas que impedem a entrada das máquinas, além de a execução de um projeto de macrodrenagem com o estudo da vazão de todas as bacias e canais, para melhorar a vazão das águas das chuvas.
Fazer cumprir a legislação ambiental com a retirada das famílias, para a Semob, é de fundamental importância para o combate às alagações. A lei prevê a existência de uma faixa marginal com largura mínima de 30 metros do seu nível mais alto para as respectivas margens.
Essa medida permitiria o acesso do maquinário, quando necessário, para a execução dos serviços de limpeza, retificação e aprofundamento dos canais. Para a Semob, essa medida contribuiria também para diminuir consideravelmente o acúmulo de lixo e entulhos nesses locais, que colaboram para o surgimento de alagamentos. Por causa desse problema, a prefeitura ainda não conseguiu instalar um bueiro de 3,5 metros no Canal do Igarapé Grande, no cruzamento com a Rua Brasília. O córrego está com as margens ocupadas irregularmente, impossibilitando a execução do trabalho.
Microdrenagem
Com relação aos serviços de microdrenagens, nos meses de janeiro e fevereiro, a Secretaria Municipal de Obras atuou emergencialmente na solução de inúmeros pontos de alagamentos, causados na sua grande maioria pela ação humana (valas entupidas, manilhas obstruídas, lixo e entulhos nos canais) que acabaram por interferir na rede prejudicando a vazão normal das águas.
Nesses dois meses, a Semob realizou intervenções na rede de microdrenagem nas ruas Itatiaia com a José Amador dos Reis, no Mariana; na Ribeira com Rua Itatiaia, no Loteamento Flamboyan; na Francisco Barbosa de Souza, no JK; na avenida Amazonas com a rua Goianésia, no Jardim Santana; na Raimundo Cantuária com a Mané Garrincha, no Jardim Santana; e na Salto do Céu com a Capão da Canoa, no Três Marias; na rua América do Sul com a Itatiaia, no Três Marias; na Aruba com Antônio Violão,no Jardim Santana.
Também foram realizados serviços de microdrenagens na Raimundo Cantuária com a Jorge Santos, no Jardim Santana; na Esplendor com a Assis Chateaubriand, no Escola de Polícia; a Assis Chateaubriand com a Idalva Fraga e Sheila Regina, no Escola de Polícia; na Florianópolis próximo ao Clube dos Compadres, no Nova Esperança; na João Elias de Souza com a Rio Grande do Sul, no Conceição; na Raimundo Cantuária, acesso ao Setor Chacareiro, no Jardim Santana; na Felipe Camarão entre as ruas Rosalina Gomes e Vila Mariana, no Mariana; e na rua Andréia, entre as avenidas Calama e Migrantes, no Aponiã.
O prefeito Roberto Sobrinho lembrou que estamos no período do inverno amazônico, e que os índices pluviométricos nesta época do ano registram um volume de chuvas bem acima do normal. E não apenas Porto Velho, mas também outros municípios sofrem com o inverno rigoroso. “Alto Paraíso, Buritis e Cacoal, em Rondônia, decretaram Estado de Emergência. Acompanhando também a calamidade pública que ocorre no Acre. Felizmente em Porto Velho temos um diferencial. A calha do rio Madeira é muito larga, mas mesmo assim, ele já está no limite no seu limite, o que acaba retardando o escoamento natural das águas pluviais”, explicou.
Macrodrenagem
No que diz respeito às obras de macrodrenagem, a Prefeitura de Porto Velho desenvolve junto com o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sipam), o Projeto de Gestão em Bacias Urbanas que visa o mapeamento e a atualização das áreas de riscos e pontos de estrangulamentos no escoamento das águas pluviais.
Pelo projeto, já foram realizadas intervenções no Canal dos Tanques, no Cruzamento com a rua Rafael Vaz e Silva, com a colocação de bueiros; no Canal da Rua João Paulo I, na rua Petrópolis, próximo à avenida Campos Sales, com a colocação de 30 metros de manilhas; e no Canal do Igarapé Grande, cruzamento com a rua Três e Meio, e no cruzamento com a Tenreiro Aranha. Nesses dois locais foram colocados bueiros.
Outros locais que também já receberam intervenções foi o Canal do Aeroclube, no cruzamento com a rua Açaí, onde foram assentados 18 metros de manilhas de 1,20 metro e na rua Açaí, entre a Araras e Pau Ferro, com a colocação de 100 manilhas de 1 metro; no Canal do Mariana, no cruzamento com a Rua União (01 bueiro de 2,30 metros); e no Canal do Cidade do Lobo, no trecho entre as ruas João Elias de Souza e Madagascar (manilhas de 1 metro).
Fonte: Joel Elias
Foto: Quintela
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