Terça-feira, 26 de março de 2013 - 17h41
Em pronunciamento nesta terça-feira (26), o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) defendeu a criação de um programa nacional de melhoria das estradas vicinais, que vai contribuir para transformar a imagem do meio rural.
Acir Gurgacz também ressaltou que é preciso inverter a lógica dos investimentos, hoje concentrados no meio urbano, para que os municípios possam ter condições de manter o homem no campo. O agronegócio é responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, e sustenta um superávit de US$ 17.9 bilhões na balança comercial, disse o senador.
“Não existe política pública federal para melhoria das condições de vida no meio rural. É necessário um esforço maior do governo para transformar o meio rural em um local bom de viver. A falta de infraestrutura contribui para a imagem negativa que se tem do campo”, afirmou.
Acir Gurgacz disse que a metodologia oficial que respalda a aplicação de políticas públicas tem resultado em prejuízo para a agricultura, ao criar uma “confusão” entre os conceitos de rural e urbano.
Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que apenas 16% da população brasileira vive no campo, enquanto pesquisa do Instituto Americano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em parceria com bancos oficiais e diversos ministérios, sustenta que 40% dos brasileiros poderiam ser considerados do meio rural, pois 89% dos municípios do país possuem menos de 50 mil habitantes e são basicamente rurais.
Acir Gurgacz salientou que os dados e métodos do IBGE para classificação rural persistem, embora sejam contestados há mais de dez anos por cientistas sociais e estudiosos do tema, conforme destacaram os participantes de painel promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) na última sexta-feira (22). Na ocasião, a pesquisadora Tânia Bacelar sugeriu a inversão do método do IBGE e uma nova forma de caracterizar o meio rural, que deixaria de considerar toda a sede do município.
Para o senador, os municípios brasileiros são basicamente rurais, vivem do agronegócio e da agricultura familiar. Essas cidades, segundo ele, atuam como prestadoras de serviço para quem mora no campo, e por isso deveriam ser consideradas rurais, e não urbanas.
Acir Gurgacz defendeu, ainda, a oferta de atividades de fomento como crédito rural, assistência técnica, educação, saúde e infraestrutura à população desses municípios, que sofrem com a dificuldade de acesso e serviços, em decorrência da concentração de investimentos no meio urbano.
Fonte: Ascom
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