Domingo, 24 de fevereiro de 2013 - 19h41

Mara Paraguassu
Depois da Lei da Ficha Limpa, as entidades da sociedade civil que coletaram 1,6 milhão de assinaturas para impedir que políticos com processos judiciais se candidatem lançam o desafio da Lei das Eleições Limpas. O movimento quer reunir 1,3 milhão de assinaturas em dois meses para enviar ao parlamento um projeto de lei de iniciativa popular no final de abril. Principal tarefa: mudar as regras de financiamento de campanha.
O Congresso Nacional dorme, a sociedade acorda. Os deputados e senadores só se sacodem para a reforma política-eleitoral quando são assaltados por alguma crise em que eles próprios se envolvem. Foi assim quando “descobriram” em 2009 (ou 2008?) os atos secretos de apadrinhamento, o favorecimento em negócios do neto e desvios de recursos pela fundação que leva o nome do honorável José Sarney. Na época, cinco representações apresentadas pelo PSOL e PSDB foram arquivadas pelo Conselho de Ética.
Foi assim quando Renan Calheiros resistiu seis meses de denúncias, renunciando a presidência do Senado em 2007 para evitar a cassação do mandato. Faltou pouco para isso. Foram 35 votos a favor no plenário – seriam necessários 41. E também foi assim na crise vivida pelo PT em 2005, no chamado Mensalão. Quando as crises passam, passa também o compromisso com a reforma política, e como a sociedade não cobra, tudo fica como sempre esteve, com o balcão de negócios em livre atividade, prosperando a cada eleição.
Muito antes de todas as crises, em 2003, constituía-se no Senado uma comissão de reforma política, o que também já foi feito na Câmara dos Deputados, e nada. Desde agosto de 2011 está pronto o relatório do deputado Henrique Fontana (PT-RS), fruto do trabalho de uma comissão especial criada para propor um projeto de reforma política. E nada.
A inércia congressual uniu 52 entidades na coleta de assinaturas, em papel, com o fim de apresentar um projeto que altere a Lei das Eleições e Lei dos Partidos Políticos. Como sabem das dificuldades na tramitação de uma PEC – tem de ser votada nas duas casas legislativas – os organizadores do movimento vão deixar de fora temas que precisem mudar a Constituição, como o voto distrital.
Querem atacar o centro de toda a corrupção política: doação de recursos pelas empresas. Que se transformou, na avaliação da coordenadora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Jovita Rosa, num investimento, e não doação. Uma porta de entrada para toda sorte de arranjos de corrupção.
Por falar em inércia
Parece que o Carnaval ainda não terminou para a Câmara dos Deputados. Muita votação esperando, inclusive do projeto que extingue o 14º salário para deputados e senadores. A matéria, de autoria da ex-senadora e hoje ministra Gleisi Hoffmann (PT), está à espera de votação há 9 meses. O novo presidente da Casa, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), diz que o parto vai acontecer.
BR-364
À espera da coordenação da bancada rondoniense, agora sob a batuta do deputado Nilton Capixaba (PTB), alguns deputados estão aflitos por uma primeira reunião, como o deputado Padre Ton (PT), para definir uma pauta de estratégia de atuação neste ano. O petista, que já pediu uma audiência no DNIT, diz ser imprescindível incluir a BR-364 como prioridade do grupo.
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