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A empresária e ativista, Sofia Andrade, destaca a importância da participação da mulher na política

Há grandes sinais de mudança no cenário político, mas, mesmo assim é preciso que as mulheres sejam mais ativas e participantes


A empresária e ativista, Sofia Andrade, destaca a importância da participação da mulher na política - Gente de Opinião

Uma pesquisa recente feita pelo Instituto Ipsos mostrou que, no Brasil, de cada sete cidadãos num grupo de dez consideram que mais mulheres deveriam ser eleitas para os cargos públicos e, o que é mais significativo, não somente no Brasil. Parece, porém, que isto ainda é mais um consenso de pensamento do que a realidade, de vez que o que se observa é a pouca participação das mulheres na política. Basta verificar que somente ocupam doze das oitenta uma cadeiras no Senado e não passam de setenta e sete entre os quinhentos e treze parlamentares da Câmara Federal. É verdade que o número vem crescendo através do tempo, inclusive nas Prefeituras e Câmaras Municipais tanto que, depois das eleições de 2020, o governo federal comemorou o fato de que, em parte graças a campanha + Mais Mulheres na Política, 16,1% dos candidatos escolhidos pelo eleitorado foram mulheres, um resultado bem melhor do que, em 2016, quando o índice foi de 13,5 %. Sofia Andrade afirma que “É preciso considerar que ainda é muito pouco quando se pensa na representatividade da mulher na população e na vida social e econômica. É porque é tão importante uma maior participação da mulher? Em primeiro lugar há o fato de que para se ter um futuro político melhor é indispensável se ter maior diversidade e a maior representação feminina, sem dúvida, atua neste sentido .Em segundo lugar, nas mulheres, e isto é quase um consenso, se deposita mais esperança de que os mandatos sejam exercidos com atitudes, propostas e projetos voltados para o bem público. Depois é indispensável que haja uma maior representação das mulheres para se ter um governo e uma sociedade mais equilibrada. É claro que isto deve acontecer em todas as áreas sociais tanto que examinando os cargos executivos se observa que, no Brasil, ocupam apenas 13,6% dos cargos executivos”.

Mas, os sinais, agora, são animadores, pois, numa pesquisa global, entre todas as nações pesquisadas, o Brasil aparece em primeiro lugar na defesa da eleição de mulheres. Em segundo lugar estão Peru e Colômbia- respectivamente, porém, nesses países a representação parlamentar feminina é de 40% e 19,7%. No Brasil temos 15%. Há, no entanto, sinais de que as coisas estão mudando. Não apenas porque a cada eleição mais mulheres se lançam na vida política ou porque instituições, como a própria Justiça Eleitoral ou os partidos procuram aumentar o número de mulheres disputando cargos, mas, sim porque as mulheres, seja como empresárias ou na defesa de causas públicas estão se tornando cada vez mais ativas. Agora mesmo o MDB lançou a senadora Simone Tebet (MS) como pré-candidata à Presidência e ela, num discurso inflamado, disse que aceitava a pré-candidatura como resultado do clamor do povo brasileiro e de “uma missão”. Com certeza isto é um sinal de novos tempos, pois, embora já tenhamos tido candidatas, e até presidente mulheres, não foram apontadas por um dos principais partidos da República, com exceção de Dilma Roussef, porém, todos sabem em que condições.

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 Em Rondônia também há sinais claros de mudança como, por exemplo,  a participação da empresária Sofia Andrade na audiência pública sobre o Passaporte da Vacina, que afirmou ser sua liberdade é inegociável, mesmo que o Estado venha a dizer que está cuidando da saúde da população. “O Estado se preocupou em fechar empresas e não investiu em tratamento precoce. Não vim discutir efetividade da vacina, e sim falar de liberdade, debater a tirania”. Ela lembrou que a vacinação não garante a imunização e que, efetivamente, é uma hipocrisia não se cuidar do tratamento precoce e querer invadir os direitos do cidadão. E alertou sobre o uso de mortos e custos como forma de impor seus interesses, contra a liberdade do cidadão. Sofia Andrade disse que “Quem quer tomar vacina que tome”, mas, não pode o estado legislar sobre a nossa vontade. E conclamou as pessoas a não aceitarem que, contra sua vontade, se limite os direitos das pessoas. E disse que não, não é aceitável. A liberdade é inegociável”. Seu forte discurso foi essencial para que se recusasse o passaporte sanitário em Rondônia e, por ele, por sua posição firme, não ganhou apenas aplausos da platéia presente, pois, foi convidada por vários partidos para ser candidata e se afirmou como uma nova liderança feminina do Estado. 

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