Segunda-feira, 13 de dezembro de 2021 - 10h09
Uma pesquisa recente feita pelo Instituto
Ipsos mostrou que, no Brasil, de cada sete cidadãos num grupo de dez consideram
que mais mulheres deveriam ser eleitas para os cargos públicos e, o que é mais
significativo, não somente no Brasil. Parece, porém, que isto ainda é mais um
consenso de pensamento do que a realidade, de vez que o que se observa é a
pouca participação das mulheres na política. Basta verificar que somente ocupam
doze das oitenta uma cadeiras no Senado e não passam de setenta e sete entre os
quinhentos e treze parlamentares da Câmara Federal. É verdade que o número vem
crescendo através do tempo, inclusive nas Prefeituras e Câmaras Municipais
tanto que, depois das eleições de 2020, o governo federal comemorou o fato de
que, em parte graças a campanha + Mais Mulheres na Política, 16,1% dos
candidatos escolhidos pelo eleitorado foram mulheres, um resultado bem melhor
do que, em 2016, quando o índice foi de 13,5 %. Sofia Andrade afirma que “É
preciso considerar que ainda é muito pouco quando se pensa na
representatividade da mulher na população e na vida social e econômica. É
porque é tão importante uma maior participação da mulher? Em primeiro lugar há
o fato de que para se ter um futuro político melhor é indispensável se ter
maior diversidade e a maior representação feminina, sem dúvida, atua neste
sentido .Em segundo lugar, nas mulheres, e isto é quase um consenso, se
deposita mais esperança de que os mandatos sejam exercidos com atitudes,
propostas e projetos voltados para o bem público. Depois é indispensável que
haja uma maior representação das mulheres para se ter um governo e uma
sociedade mais equilibrada. É claro que isto deve acontecer em todas as áreas
sociais tanto que examinando os cargos executivos se observa que, no Brasil,
ocupam apenas 13,6% dos cargos executivos”.
Mas, os sinais, agora, são
animadores, pois, numa pesquisa global, entre todas as nações pesquisadas, o
Brasil aparece em primeiro lugar na defesa da eleição de mulheres. Em segundo
lugar estão Peru e Colômbia- respectivamente, porém, nesses países a
representação parlamentar feminina é de 40% e 19,7%. No Brasil temos 15%. Há,
no entanto, sinais de que as coisas estão mudando. Não apenas porque a cada
eleição mais mulheres se lançam na vida política ou porque instituições, como a
própria Justiça Eleitoral ou os partidos procuram aumentar o número de mulheres
disputando cargos, mas, sim porque as mulheres, seja como empresárias ou na
defesa de causas públicas estão se tornando cada vez mais ativas. Agora mesmo o
MDB lançou a senadora Simone Tebet (MS) como pré-candidata à Presidência e ela,
num discurso inflamado, disse que aceitava a pré-candidatura como resultado do
clamor do povo brasileiro e de “uma missão”. Com certeza isto é um sinal de
novos tempos, pois, embora já tenhamos tido candidatas, e até presidente
mulheres, não foram apontadas por um dos principais partidos da República, com
exceção de Dilma Roussef, porém, todos sabem em que condições.
Em Rondônia também há sinais claros de mudança como, por exemplo, a participação da empresária Sofia Andrade na audiência pública sobre o Passaporte da Vacina, que afirmou ser sua liberdade é inegociável, mesmo que o Estado venha a dizer que está cuidando da saúde da população. “O Estado se preocupou em fechar empresas e não investiu em tratamento precoce. Não vim discutir efetividade da vacina, e sim falar de liberdade, debater a tirania”. Ela lembrou que a vacinação não garante a imunização e que, efetivamente, é uma hipocrisia não se cuidar do tratamento precoce e querer invadir os direitos do cidadão. E alertou sobre o uso de mortos e custos como forma de impor seus interesses, contra a liberdade do cidadão. Sofia Andrade disse que “Quem quer tomar vacina que tome”, mas, não pode o estado legislar sobre a nossa vontade. E conclamou as pessoas a não aceitarem que, contra sua vontade, se limite os direitos das pessoas. E disse que não, não é aceitável. A liberdade é inegociável”. Seu forte discurso foi essencial para que se recusasse o passaporte sanitário em Rondônia e, por ele, por sua posição firme, não ganhou apenas aplausos da platéia presente, pois, foi convidada por vários partidos para ser candidata e se afirmou como uma nova liderança feminina do Estado.
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