A água nos sonhos do governador Confúcio Moura

1. Pensar em atingir além dos próprios sonhos. Bem longe, como se tudo fosse o impossível. Mas, este “tão-longe” objetivo, pode ser o de oferecer a cada rondoniense água tratada e rede de esgoto sanitário para todos.

2. Houve o apagão aéreo, crise dos controladores de vôos. Apagão energético, com racionamento de energia. Tudo muito agudo. No entanto, sem se perceber há apagões para todo lado. Até aqueles bem simplórios, como os da higiene pessoal, de se entrar num banheiro e não ter sabão para se lavar mãos. O aluno ficar um ano inteiro na escola e ao final do ano nada ter aprendido.

3. É bem verdade que se tem que preocupar, sim. Porque de cada 100 reais arrecadados pelo Estado, quase tudo é gasto na manutenção da máquina pública, no custeio e no pessoal. Onde mais de 30% está na conta do desperdício. É muito. E sobra para investir em melhorias para o povo, estradas, escolas, saúde, segurança … apenas, entre 5 e 7%. Isto é um absurdo.

4. Diante de tudo isto, o que resta a qualquer governo, é curto e grosso, ou se aumenta a arrencadação para sobrar para investir ou se reduz o gasto público. O Estado deve ficar mais leve. Senão chegará o dia que a receita será 100% absorvida na gastança. Quem não tem capacidade de gerar receita, que tenha para reduzir despesa.

5. Vejo com pesar que ninguém pensa assim. Todo mundo acha gostoso gastar. E gastar, desbragadamente.

6. Um avanço incrível no Estado será com a regularização fundiária. Quer dizer – quem não tem documento de terreno, de casa, de sítio, chácara, fazenda – possa efetivamente ter. Escritura e registro em cartório da propriedade. Isto é muito. Quase tudo de que precisamos. Com documento a nossa economia dobrará. O Estado ficará ainda mais rico. Mais crédito. Mais valorização do imóvel. Mais autoestima.

7. Claro que todo mundo entende. Que não será num governo que acontecerá todos os milagres das transformações. O que devo fazer é me esforçar para subir degraus. Alguns. Porque a sociedade vai evoluindo progressivamente. A política só muda com a mudança do pensamento da maioria. Com a consciência de valores do bem. Se ao final do meu governo o índice do aprendizado dos alunos (IDEB) subir 2 ou 3 pontos será um sucesso.

8. Todo mundo está vendo aí, que na saúde assistencial há um funil. A boca da entrada de acidentados e agredidos é enorme. A saída é estreita. O que me proponho é abrir a bitola da saída, para que flua melhor as cirurgias, o tempo de internação, o gasto com a permanência no leito do hospital. Do outro lado, reduzir o tamanho da boca de entrada.

9. Como se reduz a boca enorme de acidentes? Só tem um jeito. Educando o povo no trânsito. Fiscalizando documenos de carros e motos. E pegando pesado. Porque parece que no trânsito o pessoal fico meio doido. E todo mundo se transforma, creio que estado em guerra. Uma guerra inútil de nós contra nós. Uma matança que só perde para o Hitler.

10. Olha gente, com toda desgraceira geral, que se fala e puxa pra baixo, confesso a vocês que continuo bem animado. Quando olho para o Nordete vejo o tanto que melhorou e está melhorando. Todo mundo esforçando. Se entra em férias, logo se pensa em Natal, Pernambuco e Bahia. Porque é bonito demais. Quando olho para Minas Gerais vejo o quanto melhorou a partir do exemplo do próprio governo. Vejo Sergipe esforçando tanto. Alagoas também. O Paiuí cresceu muito em investimentos. Veja, que quase nada falei do Sul. Porque nem precisa falar. Então, o milagre será tarefa nossa. A nossa transformação virá de dentro de nossas veias. O que precisamos fazer – a partir de nossas atitudes? Estar disposto a contribuir com o seu gesto, com sua idéia, com seu exemplo pessoal. Isto tudo em Rondônia sempre foi possível. Estado novo. Cresceu muito. E vamos lá amigos. Em frente!

11. Norte competitivo, um serviço bonito feito pela CNI. Nenhum Estado gastou um tostão. Na Amazônia é uma vergonha. A gente só quer saber de São Paulo, Brasilia, Rio de Janeiro. Ninguém fala em Belém, Macapá e nem Rio Branco. São vizinhos. Mesma região. Temos que nos integrar através da logística de transporte. Porque muita coisa que passa em Rondônia vem do Mato Grosso. Vem e vai para Manaus. Então, temos muita coisa em comum. O preço do frete inibe o nosso crescimento. Então, o nosso gargalo está na logística do transporte. E a Hidrovia do Madeira, portos modernos, rodovias integradoras colocarão o Norte no mapa da competitividade e os Estados ganharão muito.

Fonte: Blog do Confúcio