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Política - Nacional

Vôo 1907: Controladores dizem na PF que não houve falha no dia da colisão


Jailton de Carvalho - Agência O Globo BRASÍLIA - Controladores de tráfego aéreo que estavam de plantão no dia 29 de setembro, quando um Boeing 737-800 da Gol colidiu com um jato Legacy da americana ExcelAire, disseram na Polícia Federal que não houve falhas operacionais no sistema de controle de vôo. De acordo com uma pessoa que acompanha os depoimentos, nenhum dos controladores reclamou de excesso de trabalho ou de cansaço no dia do acidente, que matou 154 pessoas, na maior tragédia da aviação comercial brasileira. Na terça-feira, durante audiência pública no Senado, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Luiz Carlos da Silva Bueno, afirmou que o controlador de vôo de Brasília que monitorava o jato Legacy foi induzido a pensar que a aeronave voava a 36 mil pés a partir de Brasília, como previsto no plano de vôo original. Isso foi entendido como o reconhecimento da Aeronáutica de que houve falha do tráfego aéreo. Na PF, os controladores estão fazendo uma minuciosa descrição de todas as providências que adotaram em relação ao vôo do jato Legacy, de São José dos Campos até Brasília. Já foram ouvidos, desde segunda-feira, oito controladores, três de São José dos Campos e cinco de Brasília. Nesta quarta-feira, estão previstos os depoimentos de quatro controladores ao delegado da Coordenação de Aviação Operacional da PF Rubens Maleiner, um dos encarregados da investigação. O depoimento do primeiro deles terminou por volta das 11h. O delegado quer interrogar mais um controlador ainda no fim desta manhã e pelo menos mais dois até o início da noite. O delegado está tomando os depoimentos em ordem cronológica. Ou seja, primeiro foram ouvidos os controladores que estavam de plantão no momento da decolagem do jato Legacy, em São José dos Campos, e, por último, os que trabalhavam no momento da colisão. O objetivo é reconstituir toda a cadeia de eventos para facilitar a identificação das falhas que levaram ao acidente. O delegado Renato Sayão, que preside o inquérito, não pôde conduzir os interrogatórios, como estava previsto desde o início do mês, porque está com hérnia de disco. Ele tirou licença médica por dez dias.

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