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Política - Nacional

Vinte anos após impeachment, Collor critica imprensa



Luciana Lima
Agência Brasil

Brasília – Como integrante da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) destinada a investigar as ligações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresas, o senador Fernando Collor (PTB-AL) assumiu um papel oposto ao que lhe foi atribuído há 20 anos. Alvo de investigação quando presidente da República, Collor enfrentou um traumático processo de impeachment. Preso desde fevereiro, Cachoeira é suspeito de envolvimento com corrupção e jogos ilícitos em Goiás.

Hoje (25), ao falar sobre como será sua atuação na CPMI, em um discurso eloquente, o senador demonstrou ainda guardar traumas do processo de impeachment que o tirou da Presidência. "É preciso não deixar que o colegiado torne-se instância fadada a servir de mero palco para a vileza política e um campo fértil de desrespeito aos direitos constitucionais dos homens públicos e de qualquer cidadão brasileiro”, observou o senador, disposto a atuar com o objetivo de impedir vazamentos de dados sigilosos.

Ele ainda demonstrou guardar mágoa em relação à atuação da imprensa na época em que sofreu o processo de impeachment. "Buscarei ainda, com a cooperação de meus pares, para que a agenda desta CPMI não seja pautada pelos meios e alguns de seus rabiscadores”, disse Collor, que acusou setores da mídia de produzirem "notícias falsas ou manipuladamente distorcidas".

"Não é admissível, em um país de livre acesso às informações e em um governo que se preza pela transparência pública, aceitar que alguns confrades, sob o argumento muitas vezes falacioso do sigilo da fonte, utilizem-se de informantes com os mais rasteiros métodos, visando ao furo de reportagem, mas, sobretudo, propiciar a obtenção de lucros, lucros e mais lucros a si próprios, aos veículos que lhes dão guarida e aos respectivos chefes que os alugam", protestou.

"Precisamos estar vigilantes, alertas e cautelosos para todo tipo de manipulação a que recorrem os meios para instigar comportamentos, deformar opiniões e induzir resultados", declarou.
 

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