Domingo, 8 de janeiro de 2012 - 13h01
Agência FAPESP – Testes da vacina contra papilomatose bovina, causada pelo BPV – vírus da mesma família do papilomavírus humano (HPV) –, realizados pelo Instituto Butantan, apresentaram resultados surpreendentes, comprovando a eficácia do produto.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo – à qual o Butantan está vinculado –, animais que receberam a vacina foram mantidos em campo durante um período de 300 dias em observação e apresentaram resposta imunológica significativa, quando comparados ao grupo de controle.
Durante 300 dias, 15 animais foram isolados e receberam uma dose da vacina. Os estudos permitiram ampliar os conhecimentos sobre o ciclo viral e as formas de transmissão.
“A vacina já apresentou eficácia nos testes, representando um avanço significativo no tratamento de uma doença pouco compreendida pelos criadores, mas que é extremamente prejudicial para o rebanho”, disse Rita de Cássia Stocco, diretora do Laboratório de Genética do Instituto Butantan.
Stocco conduziu o projeto de pesquisa “Interação papilomavírus bovino-genoma da célula hospedeira”, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
O desenvolvimento da vacina contra o “HPV” bovino visa proporcionar um incremento na qualidade da criação de gado leiteiro, constantemente prejudicada pelo surgimento de feridas no úbere, o que impossibilita a ordenha.
Além disso, a doença também provoca o aparecimento de verrugas, fator que diminui a qualidade do couro, favorece a manifestação de câncer no esôfago ou bexiga e pode causar grande perda financeira aos produtores. O BPV pode levar os animais à morte.
Os pesquisadores trabalham em uma vacina de duplo caráter, que seja capaz não apenas de imunizar os animais sadios como tratar aqueles já atingidos pelas doenças ligadas ao vírus. A próxima e última etapa compreenderá testes de durabilidade da vacina.
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