Domingo, 10 de abril de 2016 - 09h28

247 – Para o advogado Alberto Zacharias Toron, o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, quer punir seu cliente, o empresário Ronan Maria Pinto, antes mesmo de julgá-lo, ao converter a prisão temporária dele em preventiva, que não tem prazo para acabar.
Ronan foi preso na última fase da Lava Jato, acusado de ter recebido R$ 5,7 milhões de um empréstimo fraudulento feito pelo PT junto ao banco Schahin. Em entrevista à Folha, Toron diz ter visto a prisão "como uma espécie de crônica da morte anunciada. É uma espécie de modus operandi do juiz Sergio Moro".
Segundo ele, "não há nenhuma cogitação de delação" sobre seu cliente. "O que se investiga é se nessa operação (do empréstimo) ele praticou lavagem de dinheiro. Nossa resposta é clara: esse crime, se existiu, se deu em 2004, não se projeta para o presente. Preventiva para prevenir o quê? De 2004 para cá, ele não voltou a delinquir", destaca.
O advogado refuta declarações de Marcos Valério, que foram usadas como base para a prisão de Ronan, em que ele afirma que o empresário teria chantageado o PT para silenciar sobre a corrupção em Santo André e a morte do prefeito Celso Daniel. De acordo com Toron, a afirmação "não foi comprovada" e Valério "é uma pessoa totalmente desacreditada".
"Na linha do absurdo, se pudéssemos acreditar que Ronan extorquia para esconder quem matou Celso Daniel, é evidente que esse fato não é de competência do sr. Sergio Moro [seria de competência estadual]. Ele não pode invocar esse fato para legitimar a prisão", acrescenta.
"É tudo no campo do 'chute'. Se o sujeito está num bar bebendo um chope, ele pode falar o que quiser. Agora, um juiz fazer esse tipo de afirmação sem indícios, é de uma gravidade ímpar", critica. Leia aqui a íntegra da entrevista.
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