Quinta-feira, 22 de dezembro de 2016 - 13h21

Reuters - Mesmo pressionado por denúncias que envolvem o primeiro escalão de seu governo e por uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Michel Temer negou que tenha pensado em renunciar à Presidência da República, mas disse que obedecerá a uma eventual decisão judicial de cassá-lo.
"Renunciar, eu não tenho pensado nisso. Se for cassado eu já disse que obedeço a decisão", disse o presidente ao ser questionado se temia não encerrar seu mandato. A chapa vencedora da eleição presidencial de 2014, formada pela ex-presidente Dilma Rousseff e Temer, é alvo de uma ação no TSE.
Temer aproveitou o encontro com jornalistas para fazer um balanço dos seus sete meses de governo e anunciar mais medidas microeconômicas para tentar reverter a estagnação econômica. Entre elas, a liberação de recursos das contas inativas do FGTS e uma tentativa de reduzir os juros cobrados pelas operadoras de cartões de crédito.
O governo atribuiu ao fraco desempenho da economia as dificuldades enfrentadas pelo governo e a baixa popularidade de Temer. Questionado sobre como via seus índices de aprovação, o presidente repetiu uma fala do publicitário Nizan Guanaes durante a última reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de que o governo deveria aproveitar a baixa popularidade.
"A baixa popularidade é o que tem permitido ao governo tomar medidas que um governo com uma popularidade extraordinária com intenção eleitoral não poderia tomar. Estamos aproveitando a suposta impopularidade para tomar (medidas) e que são essenciais para o país", afirmou.
Em um dia de mais especulações sobre uma possível saída do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e envolvimento do nome do ministro em mais denúncias de recebimento irregular de recursos para campanha, Temer negou que Padilha possa ser trocado.
"Eu não tirarei o ministro chefe da Casa Civil. Ele continua firme e forte frente a Casa Civil. Não haverá mudança nenhuma", disse o presidente, negando ainda que planeja fazer outras mudanças ministeriais como resultado das delações de executivos da Odebrecht, que tem envolvido o primeiro escalão do governo e o próprio presidente.
"Eu não sei o que vai acontecer lá para frente, mas não planejo fazer nenhuma alteração. Não há nenhuma intenção nesse momento de fazer qualquer modificação", disse.
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