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Política - Nacional

Tarso fala sem rodeios sobre vitória no primeiro turno


Cristiane Jungblut - Agência O Globo BRASÍLIA - Depois de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os integrantes do conselho político, o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, falou abertamente sobre a possibilidade de vitória de Lula já no primeiro turno. O ministro disse que, apesar dessa real possibilidade, a estratégia será obter uma vitória máxima em estados das regiões Sul e Sudeste, como São Paulo e Rio Grande do Sul, onde a disputa com Geraldo Alckmin ainda é acirrada. Apesar de já falar na vitória, Tarso negou que Lula e o PT estejam de salto alto. - Estamos preparados para o primeiro e o segundo turnos, mas, se entrarmos na semana que vem com esse quadro estabilizado como está, não é imprudente dizer que é possível ganhar a eleição no primeiro turno. É claro que sempre queremos ganhar no primeiro turno. Não há nenhum salto alto porque não estamos dizendo que vamos ganhar, estamos dizendo que é possível, com base nas informações das pesquisas. Obviamente, queremos ganhar no primeiro turno - disse. Tarso disse ainda que a estratégia analisada na reunião foi a de ter uma preocupação especial com regiões de grande aglomeração de pessoas, como o Sudeste. - Nossa estratégia é buscar onde estivermos um pouco atrás um pouco de equilíbrio - disse. Tarso elogiou a ação rápida da campanha de Lula, que se antecipou ao programa do tucano Geraldo Alckmin ao falar dos problemas de conservação da BR-116, no Maranhão, mostrando explicações para o fato de a estrada ainda não ter sido recuperada. O ministro aproveitou para provocar os tucanos, afirmando que a carta divulgada por Fernando Henrique Cardoso na semana passada mostra que o partido vive uma crise sem precedentes e já está dividindo seu espólio. - Tratou-se de uma capacidade de antecipação política. Isso mostra que estamos dando atenção ao processo político, mas o tucanato é que vive hoje uma crise sem precedentes. Num momento em que Fernando Henrique sai com uma carta já disputando quem vai falar pelo espólio do partido, é porque lá existe uma crise muito grande - disse o ministro. Cartilhas pelo correio - O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse nesta segunda-feira que o governo já tomou todas as providências para corrigir as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na distribuição de cartilhas sobre ações do governo. Uma auditoria do tribunal mostrou que as cartilhas, elaboradas pela Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica (Secom) em 2005, foram repassadas ao PT para que fizesse a distribuição do material, e assim arcasse com as despesas. O ministro do TCU Ubiratan Aguiar considerou o procedimento irregular, caracterizando uma mistura entre público e privado. O ministro evitou criticar a ação do TCU, afirmando que é dever do tribunal fazer esse tipo de fiscalização. - O Palácio não tem nenhuma contrariedade com esse tipo de levantamento, e essa é a função do TCU. O TCU exerce uma função normativa e fiscalizatória de grande importância. E é assim que ele deve proceder - disse. Tarso disse que eventuais irregularidades foram sanadas desde que a Secom foi rebaixada a Subsecretaria de Comunicação Institucional, em agosto do ano passado, passando a ser subordinada diretamente à Secretaria Geral da Presidência, comandada por Luiz Dulci. - O ministro Dulci tomou todas as providências para que eventuais irregularidades não se repetissem. Todos os procedimentos, sem exceção, foram tomados a partir do momento em que a Secom foi para a Secretaria Geral - disse o ministro. No último sábado, o atual subsecretário da Secom Luiz Tadeu Rigo disse que, desde que assumiu a secretaria, em agosto do ano passado, as cartilhas sobre ações do governo são distribuídas pelos Correios, sem a participação do PT. Ao ser perguntado se estava tudo certo, Tarso repondeu: - Agora sim. O ministro não quis falar sobre a decisão, de julho do ano passado, de demitir o então ministro da Secom Luiz Gushiken, dizendo que não estava acusando ninguém.

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