Terça-feira, 15 de dezembro de 2009 - 22h15
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse hoje (15) que o governo “despolitizou” o combate à corrupção e que a Polícia Federal (PF) tem uma postura apartidária e atua “sem espalhafato”. O ministro acrescentou que outros escândalos, a exemplo do que atinge o governo do Distrito Federal, virão à tona.
"Ficou claro que o que se busca são fatos delituosos. A pessoa pode não ser de partido político. Pode ser da oposição, situação, da base, não há essa diferenciação", disse.
Tarso Genro classificou de “articulações complexas” os esquemas de corrupção desmontados pela PF e admitiu que o escândalo no governo do Distrito Federal é grave. “Para nós, da Polícia Federal, isso é rotina. Não devo fazer nenhum juízo de culpabilidade, mas são fatos que aparentam ter uma grande gravidade”, disse o ministro.
Ele atribuiu à morosidade do Judiciário a dificuldade em punir os culpados por crimes de corrupção. “Nosso trabalho vai até a entrega do relatório ao Poder Judiciário. A partir daí, a questão da impunidade não é nossa responsabilidade. Nosso sistema legal foi feito para punir pequenos delinquentes”, criticou.
O ministro da Justiça convocou uma entrevista coletiva para comentar as principais ações de sua pasta desde 2007, quando assumiu o cargo, mas negou tratar-se de uma despedida. Ele explicou que, após uns dias de férias em janeiro, vai acertar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sua saída do ministério para disputar as eleições ao governo do Rio Grande do Sul.
“Ainda não é uma despedida, mas tenho um compromisso com o meu estado em abril”, disse Tarso, em referência ao início do período de desincompatibilização para os candidatos às eleições que ocupem cargos públicos.
Fonte: Agência Brasil/Lisia Gusmão
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