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Política - Nacional

Sete em cada dez brasileiros querem ampliação do ProUni


 
Amanda Cieglinski
Agência Brasil


Brasília – Para 73,4% da população, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que distribui bolsas para alunos de baixa renda em instituições particulares de ensino superior, deveria ser ampliado. É o que aponta estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado hoje (28). O Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips), ferramenta desenvolvida pelo órgão para captar a opinião da população entrevistou 2.773 pessoas sobre políticas e serviços públicos na área da educação.

Entre os programas e ações que foram avaliados pela pesquisa, o ProUni foi o que apresentou “maior visibilidade social”, segundo o Ipea. Mais de 60% dos entrevistados afirmaram conhecer o programa, sendo que 80% deles não eram bolsistas nem parentes ou amigos de alunos beneficiados pelo programa.

Criado em 2005, o ProUni atendeu até o fim do ano passado 748.788 bolsistas. Para o primeiro semestre de 2011, 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar uma das 123 mil bolsas ofertadas. Do total de entrevistados pelo instituto, 84,2% consideraram a quantidade de vagas insuficiente (muito pouca e pouca). Para 73,4%, o programa deve ser ampliado e para 24% mantido no formato atual.

A maior parte (40%) acredita que os critérios de seleção para receber o benefício são regulares e 27,3% avaliaram o quesito como ruim. Para receber uma bolsa do ProUni, é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa integral e participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As bolsas integrais são destinadas aos alunos com renda familiar mensal per capita (por membro da família) de até 1,5 salário mínimo. As parciais, que custeiam 50% da mensalidade, são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita não passe de três salários mínimos.

As instituições que participam do ProUni recebem isenção fiscal em troca dos benefícios ofertados. Para 37,7% dos brasileiros, esse formato deve ser mantido, enquanto 16,3% avaliam que a isenção deve ser extinta e 18,6% defende uma redução desse benefício fiscal.

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