Segunda-feira, 28 de novembro de 2016 - 14h59
A repercussão dos episódios que levaram à demissão dos ex-ministros da Cultura Marcelo Calero e da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima ainda repercute no Congresso Nacional. Após os esclarecimentos prestados ontem (28) pelo presidente Michel Temer a respeito de suas conversas com Calero, vários senadores usaram a tribuna para se manifestar sobre o tema.
Na base aliada, alguns parlamentares de linha mais independente como os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Lasier Martins (PDT-RS) lamentaram que Temer tenha demorado a resolver a crise gerada pelas acusações de Calero de que teria sido pressionado por Geddel para interferir junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artística Nacional (Iphan) para a liberação da obra de um prédio onde o ex-ministro da Secretaria de Governo tinha comprado um apartamento.
“Eu entendo também que o presidente Temer facilitou a crise. Se ele tivesse decidido, logo no primeiro momento, a questão Geddel – que não poderia permanecer depois do que aconteceu, depois da pressão que exerceu sobre o Ministro da Cultura, Geddel não poderia ter continuado”, avaliou o senador Lasier.
Na mesma linha, Ana Amélia lembrou que “a política não aceita a demora”. Para ela, no entanto, após o desfecho da situação na semana passada, com a demissão de Geddel e os esclarecimentos do presidente, é hora de apurar as responsabilidades e seguir em frente.
“Eu espero que com a solução tomada pelo presidente da República e com este afastamento, os esclarecimentos sejam feitos, as responsabilidades apuradas e os responsáveis sejam punidos com a devida responsabilidade da lei”, disse a senadora.
O senador José Medeiros (PSD-MT) saiu em defesa do governo. Ele lembrou que “cada ministro que tenha cometido deslizes, o presidente Michel Temer tem afastado”, e garantiu que o presidente não “passa a mão na cabeça” de seus ministros.
A oposição continua explorando o assunto. Para o líder do PT, senador Humberto Costa (PT-PE), o presidente tentou demonstrar ontem, em entrevista coletiva, “uma tranquilidade e uma estabilidade política que já não existem”. “O próprio presidente da República reconheceu sua participação direta no episódio, e isso está nos fazendo representar contra ele por crimes comuns. Acho que nesse ambiente as dúvidas e as incertezas tendem a crescer”, afirmou.
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