Terça-feira, 17 de setembro de 2013 - 17h30
Mariana Jungmann
Agência Brasil
Brasília - A decisão da presidenta Dilma Rousseff de adiar a viagem aos Estados Unidos foi apoiada por governistas e oposicionistas no Senado. Os casos de espionagem do governo americano, denunciados no Brasil pelo jornalista Glenn Greenwald e a falta de explicações sobre eles foram qualificadas como desrespeito à soberania do Brasil.
Os senadores, no entanto, apontaram a falta de investimentos em segurança cibernética como um dos fatores que propiciaram os casos de espionagem. “A não ida é uma afirmativa do Brasil. A posição dela [Dilma] está baseada em informações que não foram prestadas por eles. Por isso, é uma postura em defesa da soberania nacional”, disse o senador Walter Pinheiro (PT-BA). “Mas é importante dar outros passos, como em relação à defesa do país, já que a vulnerabilidade do Brasil está além fronteiras”, completou.
O oposicionista Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que o adiamento da viagem “era o mínimo a ser feito”, uma vez que o governo americano não apresentou explicações sobre os casos de espionagem que atingiram a própria presidenta Dilma e a Petrobras. Randolfe ressaltou que é preciso mais investimentos no setor de segurança eletrônica e lembrou que o Brasil está vulnerável por falta desses investimentos. “Nós estamos pagando o preço dos erros cometidos na década de 1990 quando leiloamos nosso satélite, quando leiloamos nossas telecomunicações. O preço é a vulnerabilidade”, ressaltou.
Para o líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), a presidenta deveria ir aos Estados Unidos para cobrar pessoalmente os esclarecimentos e uma retratação sobre os fatos reportados. “Ela tem toda a nossa solidariedade no repúdio à espionagem dos Estados Unidos e de qualquer outro país. Agora, acho que ela deveria ir para dizer na lata, no Salão Oval [gabinete do presidente dos EUA na Casa Branca], que o Brasil não aceita esse tipo de coisa”, disse o líder tucano. Ele também acha que o Brasil “se deixou espionar”.
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