Sábado, 29 de dezembro de 2007 - 15h36
Marcos Chagas
Agência Brasil
Brasília - O secretário nacional adjunto de Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta, recomendou que ninguém viaje neste fim de ano ou nas férias para áreas de cachoeiras e de matas na Região Centro-Oeste sem vacina contra febre amarela.
"Se não estiver vacinado a recomendação é que não vá, porque estará poupando a sua vida", disse Pimenta, em entrevista à Agência Brasil. A vacina deve ser aplicada com dez dias de antecedência, período necessário para a imunização contra o vírus.
O secretário afirmou hoje (29) que a decisão de vacinar a população do Distrito Federal (DF) foi tomada preventivamente. Segundo ele, foi uma decisão conjunta entre Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do DF após uma avaliação de que a morte recente de seis macacos no setor habitacional da Arniqueira e no Parque Nacional de Brasília tem características semelhantes às de outros comprovadamente mortos pela doença no Piauí, Tocantins e Goiás.
A vacinação se dirige às pessoas que não foram imunizadas contra a febre amarela nos últimos dez anos. A Secretaria de Saúde Pública do Distrito Federal também iniciou, no entorno da cidade, o borrifo com veículos (fumacês) de veneno contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Pimenta avaliou que, neste momento, é baixo o risco de urbanização (disseminação em áreas de cidade) da febre amarela em Brasília. O secretário nacional destacou que a situação "não é de pânico", mas requer responsabilidade sanitária. "Nós não podemos esperar que aconteçam óbitos", ressaltou o técnico do Ministério da Saúde, que, pela manhã, acompanhou o trabalho de vacinação em alguns postos da cidade.
Historicamente, o Centro-Oeste é região endêmica para febre amarela, observou o secretário. Em 2000, foram registrados casos fatais na região da Chapada dos Veadeiros (GO).
No Distrito Federal, acrescentou, as áreas de maior risco de incidência da doença são setores habitacionais, urbanos e rurais, que circundam o Parque Nacional de Brasília e outras localidades vizinhas de áreas de cerrado como a Arniqueira. "É muito importante que a população que reside nestes locais se vacine", advertiu.
De acordo com Pimenta, ainda não é possível concluir se os macacos encontrados mortos no DF tinham febre amarela ou não. Ontem (28), o subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Joaquim Carlos Barros Neto, disse que a doença não foi a causa da morte dos animais.
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