Quinta-feira, 19 de março de 2015 - 16h30
“Não há o que delatar”, disse o advogado de
Agência Brasil
Renato Duque
A defesa do ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque disse que ele não fará delação premiada. Durante seu depoimento hoje (19) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, Duque, que foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro no processo judicial da Operação Lava Jato, se recusou a responder perguntas sobre as irregularidades na companhia e frustrou as expectativas dos deputados.
“Não há o que delatar”, disse o advogado de Duque, Alexandre Lopes, que criticou ainda o expediente. “Sou contra a delação premiada. Acho isso uma indecência. É você dar um prêmio à alcaguetagem, jamais, como advogado, prestaria a dar base jurídica a uma delação dessas”.
Duque teve o seu nome citado por pelo menos seis delatores da Operação Lava Jato como um dos destinatários do pagamento de propina. Alguns dos depoimentos foram feitos por meio de delação premiada: o ex-gerente de Tecnologia da estatal Pedro Barusco, o ex-diretor Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e os empresários Júlio Camargo, Augusto Mendonça Neto e Shinko Nakandakari.
O ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, disse, ao final de seu depoimento na CPI, estar “tranquilo” e que iria provar sua inocência. De acordo com a sua defesa, Duque permaneceu calado como uma forma de enfrentar o que Lopes chamou de “caos político”, ao se referir às acusações trocadas entre governo e oposição na comissão.
“Há mais aqui uma guerra política do que a busca pela verdade”, disse Lopes, que informou ainda que seu cliente falará perante o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso da Lava Jato na primeira instância. “O julgamento político já foi feito, ele foi condenado sem defesa”.
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