Segunda-feira, 14 de agosto de 2017 - 06h15

247 - Alvo de críticas por ter se encontrado com Michel Temer às 22 horas no Palácio do Jaburu, fora da agenda oficial, Raquel Dodge desistiu de tomar posse no Palácio do Planalto, como o peemedebista havia sugerido.
Raquel Dodge voltou atrás e anunciou que sua posse será no auditório da PGR, no dia 18 de setembro.
A mudança de planos coincide com as críticas ao encontro noturno com Temer. Neste domingo, a PGR informa que o encontro estava na agenda de Dodge e que foi por ela pedida para acertar detalhes de sua posse.
Na última quarta-feira, antes do encontro entre Temer e Dodge no Jaburu, a defesa de Temerpediu ao Supremo Tribunal Federal a suspeição de Janot em casos relacionados ao peemedebista.
As informações são de reportagem de Cristina Lôbo no G1.
Veja a íntegra da nota divulgada pela PGR neste domingo:
"Nota de esclarecimento
Audiência da procuradora-geral da República nomeada com o presidente da República
O gabinete da Procuradora-Geral da República nomeada, Raquel Dodge, formalizou no dia 7 de agosto (às 15h43) o pedido de audiência com o presidente da República, Michel Temer. A solicitação foi feita por mensagem eletrônica enviada de e-mail da Procuradoria Geral da República para e-mail oficial da secretaria do Palácio do Planalto. A audiência foi confirmada entre as secretarias e sempre constou da agenda de Raquel Dodge.
Os fatos que motivaram a reunião são institucionais. O Presidente viajará aos Estados Unidos antes da data de abertura da Assembleia Geral da ONU, no dia 19 de setembro, tradicionalmente feita pelo Brasil. O mandato do atual PGR terminará no dia 17 de setembro. Com isso, caso a posse ocorresse apenas após a viagem presidencial, o Ministério Público da União (MPU) ficaria sem titular para o exercício de funções institucionais junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a partir do dia 18 de setembro.
A Presidência da República confirmou a audiência para o fim da tarde de terça-feira (8), no Palácio do Planalto. No decorrer daquela tarde, o gabinete de Raquel Dodge foi contatado pela secretaria da Presidência, informando atraso no horário da audiência, porque o Presidente da República ainda estava em viagem a São Paulo. No último contato, foi informado novo atraso e transferência do local da audiência para a residência oficial do Presidente.
Na audiência, a procuradora-geral da República nomeada Raquel Dodge fez ver ao Presidente as razões legais para manter a posse antes de sua viagem, como tratado no dia da nomeação. Também fez ver ao Presidente ser próprio e constitucionalmente adequado que a posse fosse dada na sede da Procuradoria Geral da República".
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