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Política - Nacional

Questão fiscal ainda é restrição para melhora de rating do Brasil


Agência O Globo BRASÍLIA - As agências de rating relutam em elevar a classificação do Brasil para grau de investimento ( " investment grade " ) por causa das restrições que fazem ao desempenho fiscal do país. Isso ficou claro hoje, na reunião que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e sua equipe tiveram com diretores da Moody´s, em Nova York. Em " campanha " pela melhoria do rating, Mantega tem encontro amanhã com dirigentes da Standard e Poor´s. A última alteração da Moody´s foi em agosto de 2006, quando elevou a nota dos bônus do governo brasileiro em moeda nacional e estrangeira de " Ba3 " para " Ba2 " . Apesar da sensível redução na relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB), a dívida bruta do governo geral ainda é o que mais preocupa as as agências de classificação de risco. A dívida líquida caiu para 44,7% do PIB em fevereiro, com previsão do governo para chegar a 36% até 2010. A dívida bruta estava ao redor de 72% do PIB em 2006, mas caiu para 66,1% em fevereiro deste ano, com a nova metodologia e revisões do IBGE. Mantega argumentou que esse não seria um bom indicador para análise, uma vez que a dívida bruta, reúne tudo o que devem as várias esferas administrativas oficiais não-financeiras (governos federal, estadual, municipal e suas empresas), mas exclui os ativos (sendo as reservas internacionais o mais importante deles). Para Mantega, a dívida líquida seria um indicador mais adequado. A tecla mais batida pelos dirigentes da Moody´s foi a questão fiscal. Eles não aceitam o processo de aumento das despesas correntes do governo. Na defesa, o ministro argumentou que boa parte dessa alta advém dos investimentos sociais, ampliados pelo governo Lula anualmente, e que deveriam ser vistos como investimentos. Mantega também citou que o déficit previdenciário é um elemento importante na evolução dos gastos públicos correntes. Mas disse que o governo iniciou o segundo mandato com essa questão em foco e lembrou, que foi criado o fórum da Previdência Social para debater o problema com a sociedade. " A expectativa é de que saia algum tipo de reforma previdenciária " como resultado das discussões do fórum, disse o ministro aos representantes da Moody´s . Mantega sustentou ainda não entender por que outros países com estruturas produtivas " menos sólidas " que a do Brasil são mais bem classificados pela agência. (Azelma Rodrigues | Valor Online)

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