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Política - Nacional

PT quer mais crescimento da economia no segundo mandato


Isabel Braga - Agência O Globo BRASÍLIA - O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), disse hoje que está "tranqüilo" quanto à indicação de que o próximo governo de Lula adotará uma política econômica mais voltada ao desenvolvimento e à queda dos juros. O líder afirmou que o controle rígido da inflação, implementado por meio do regime de metas, no primeiro mandato petista, foi necessário, mas o próximo momento seria de um crescimento mais acelerado da economia. - A política econômica do governo Lula foi vitoriosa no primeiro mandato, mas é insuficiente no segundo mandato - avaliou Fontana, para quem existe um "grande consenso" de que o país precisa crescer mais a partir de agora. O líder do PT se posicionou contra a autonomia formal do Banco Central e disse que fará o possível para que a matéria não seja votada no Congresso. Fontana defendeu, no entanto, a permanência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na pasta. - Acho positivo o trabalho do Mantega, gostaria que ele fosse mantido - disse, desconversando, entretanto, sobre a manutenção do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Existe uma pressão dentro do partido para um maior crescimento da economia. Há um entendimento entre alguns petistas de que houve erro na dosagem do regime de metas de inflação e política de juros, que setores do PT admitem, poderiam ter caído mais. O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) avalia, no entanto, que as escolhas da primeira equipe econômica de Lula, comandadas pelo ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, teriam preparado o terreno para que o governo concentre-se agora em investimentos e geração de empregos. - É evidente que todos nós queremos maior crescimento econômico, maior geração de empregos. Isso tem que ser prioritário nesse segundo mandato. Houve conquistas importantes na política econômica do primeiro governo Lula, com as escolhas feitas, e essas conquistas agora permitirão que a gente cumpra com a exigência de um maior crescimento e geração de empregos. Hoje temos maiores e melhores condições para que isso aconteça. E creio que vá ocorrer - disse Chinaglia.

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