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Política - Nacional

Policia Federal analisa documentos apreendidos com juizes e desembargadores


Germano Oliveira, Agência O Globo SÃO PAULO - A Polícia Federal de São Paulo, que fez a apreensão de documentos e computadores dos três desembargadores do Tribunal Regional Federal, da 3a. Região (TRF-3), e de dois juizes federais da primeira instância, em São Paulo, acusados de vender sentenças que beneficiaram donos de bingos e casas de caça-níqueis, está encaminhando, neste sábado, todo o material apreendido para a sede da Polícia Federal, em Brasilia, que depois repassará a documentação para o ministro Félix Fischer, da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro Félix Fischer é quem autorizou a busca e apreensão do material na casa e nos escritórios dos desembargadores do TRF em São Paulo, Roberto Haddad, Alda Bastos e Nery da Costa Junior, além dos juizes federais Maria Cristina Cukierkorn (23a. Vara Federal) e Djalma Moreira Gomes (25a. Vara Federal). Fischer, no entanto, negou o pedido de prisão temporária feito pelo procurador da República, Francisco Dias Teixeira, que comanda as investigações contra os magistrados, contra o procurador da Fazenda, Sergio Gomes Ayala, uma funcionária da Receita Federal, vinte advogados, dois policiais civis, empresários e até o presidente da Associação Brasileira dos Bingos, Olavo Sales da Silveira. No total, o Ministério Público Federal investiga 43 pessoas envolvidas na "Operação Têmis", acusada de ter participação em uma quadrilha organizada para permitir o funcionamento ilegal de bingos e casas de caça-níqueis em São Paulo. A operação vem ocorrendo há 8 meses, com escutas telefônicas e com base em sentenças proferidas pelos juizes e desembargadores que permitem o funcionamento ilegal das casas de jogos, determinavam a libertação de presos desses grupos e que facilitam até a importação de equipamentos das máquinas de caça-níqueis, entre outras coisas. Segundo o superintendente da PF em São Paulo, Geraldo José de Araujo, esses juízes e desembargadores recebem até R$ 150 mil por sentença ou de R$ 20 a 30 mil por mês, cujo mensalão o delegado classificou de "Bingão da Justiça".

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