Quinta-feira, 21 de abril de 2016 - 15h01
Uma das informações dadas pelo senador Delcídio Amaral em sua delação premiada — a de que o senador Aécio Neves (PSDB) teria uma conta secreta no paraíso fiscal de Liechtenstein —, havia sido confirmada pela Polícia Federal (PF) ainda em 2007. Depois de engavetada pelo Ministério Público Federal, a conta voltou a ser investigada pela Lava-Jato depois do depoimento de Delcídio, informou a revista Época nesta quarta-feira.
Em 2007, em uma diligência no apartamento dos doleiros Norbert Muller e sua mulher, Christine Puschmann, a PF encontrou arquivos que mostravam a abertura de uma conta secreta em nome da fundação Bogart e Taylor, de Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia de Aécio Neves.
A documentação mostra um saldo de US$ 32 mil em 2007, mas os extratos apreendidos não permitem identificar se houve movimentação entre 2001 e aquele ano.
Integrantes da Procuradoria-Geral da República, segundo a revista, investigam se contas em paraísos fiscais europeus foram usadas para pagamento de propinas.
Segundo os documentos obtidos pela PF, Aécio não teria autorização de movimentar as contas — apenas sua mãe e sua irmã, Andréa Neves. Porém, um documento sigiloso mostra que o senador é beneficiário da fundação: em caso de morte da mãe, herdaria o direito de receber bens e o dinheiro da conta. Nenhum dos três declarou a existência da fundação ou da conta à Receita Federal — o que configuraria crimes de evasão de divisas, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal.
À revista Época, a família Neves confirmou, por meio de seus advogados, que os documentos são verdadeiros. A fundação Bogart & Taylor teria sido criada por Inês Maria para destinar recursos à educação de seus netos. A conta teria sido aberta em 2001, porém, sem o conhecimento da família. E a fundação não teria sido constituída completamente.
Fonte: Zero Hora
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