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Política - Nacional

PF realiza operação em dez estados para desmantelar quadrilha que fraudava licitações públicas


Agência O Globo SÃO PAULO - A Polícia Federal desencadeou hoje uma operação para desarticular um grupo criminoso que praticava diversos crimes contra a administração pública. Para a ação, batizada Operação Navalha e que abrange dez Estados, foram emitidos 40 mandatos de prisão e 84 de busca e apreensão. De acordo com a PF, a organização criminosa atuava fraudando licitações para obter lucros ilegais com a execução de obras públicas. Para isso, recorriam à corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e operações de lavagem de dinheiro. O grupo já vinha sendo investigado desde o início do ano passado e envolve autoridades públicas e a empresa Gautama, de Salvador, Bahia. Em sua atuação, a quadrilha foi bem-sucedida no desvio de verbas federais e estaduais para obras superfaturadas, irregulares ou mesmo inexistentes. No nível federal, conforme a PF, os criminosos conseguiram influenciar licitações nos ministérios de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades e do Planejamento, além de no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Nos estados, obtiveram vantagens ilegais em licitações dos governos de Alagoas, Maranhão, Sergipe, Piauí e no Distrito Federal, além de nas cidades de Camaçari (BA) e Sinop (MT). Além dos mandatos de prisão, a Justiça ainda determinou o bloqueio das contas e dos imóveis dos envolvidos. Como há envolvidos que desfrutam de foro privilegiado, as investigações se deram com supervisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), e em segredo de Justiça. Segundo a PF, a quadrilha atuava em três níveis de hierarquia, um dentro da própria Gautama, que controlava as obras que poderiam ser exploradas pelos criminosos. O segundo escalão envolvia os auxiliares e intermediários da empresa, responsáveis pelo pagamento das propinas. Por fim, vinham autoridades com poder de decisão sobre as licitações, que atuavam facilitando o caminho para as cúmplices do grupo criminoso. O pagamento a essas autoridades, como notou a Polícia Federal, era feito de várias formas, como em dinheiro vivo ou em carros de luxo importados.A PF não tem uma estimativa do prejuízo causado aos cofres públicos por essa quadrilha. (Valor Online)

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