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Política - Nacional

PF prende políticos e empresários acusados de fraude em licenças ambientais


Agência O Globo FLORIANÓPOLIS - A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira 20 pessoas, 18 em Santa Catarina e duas no Rio Grande do Sul, acusadas de negociar licenças ambientais para construções em áreas protegidas. Foram expedidos 22 mandados de prisão temporária contra cinco servidores públicos, dois vereadores, três secretários municipais e vários empresários da construção civil. Entre os acusados estão o dono da incorporadora que ergueu o balneário mais sofisticado de Florianópolis - o Costão do Santinho - e o proprietário de um dos melhores resorts do país. Outro investigado é o construtor do mais novo shopping da capital de Santa Catarina, o Iguatemi. Ainda não foram cumpridos dois mandados de prisão; um contra o vereador Marcílio Ávila, presidente da Santa Catarina Turismo (Santur), está na Argentina. Já o empresário Paulo Cézar Maciel da Silva, um dos donos do recém-inaugurado Shopping Iguatemi de Florianópolis, não foi localizado. Segundo a polícia catarinense, servidores de órgãos ambientais receberiam propinas de empresários para liberar as licenças de construção. Além das prisões, os agentes da PF estão cumprindo mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e residências. De acordo com o delegado Raimundo Barbosa, entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão foram apreendidos pela manhã. Batizada de "Moeda Verde", a operação da PF investiga crimes contra a ordem tributária, falsificação de documento, uso de documento falso, formação de quadrilha, corrupção e tráfico de influência. O esquema teria favorecido grandes empreendimentos em Santa Catarina. Os mandados foram expedidos por ordem do juiz Zenildo Bodnar, da Vara Federal Ambiental de Florianópolis. Em entrevista coletiva, a delegada Júlia Vergara afirmou que as investigações começaram há nove meses e tinham como alvo inicial um empreendimento em Jurerê Internacional, no norte da Ilha de Santa Catarina. A partir daí, foram investigados pelo menos outros três empreendimentos de grande porte construídos em mangues, restingas e áreas de marinha da Ilha. Todos foram licenciados de forma irregular através de "vantagem indevida". - Constatamos pagamento de valores em espécie, troca de favores entre órgãos públicos e uso de carros que configuram vantagem indevida - disse Júlia Vergara.

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