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Política - Nacional

PF prende 80 pessoas por sonegação fiscal e estelionato


Agência O Globo BRASÍLIA - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a Operação Grandes Lagos, para desbaratar uma organização criminosa envolvendo frigoríficos estabelecidos na região dos Grandes Lagos, no interior do Estado de São Paulo, acusados de crimes de sonegação fiscal e estelionato. Já foram presas 80 pessoas em cinco estados. A operação atingiu, até agora, sete frigoríficos nos estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais e Goiás. Segundo a PF, estão envolvidos os seguintes frigoríficos: Indústrias Reunidas CMA, Friverde Indústria de Alimentos, Frigorífico Boi Rio, Norte Rio, Protense, Frinorte Camboi e Ouro Oeste. A Justiça também expediu 147 mandados de busca e apreensão. As buscas estão sendo realizadas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais e Goiás, em dezenas de cidades diferentes. A PF estima que os envolvidos tenham causado um rombo de R$ 2,2 bilhões em sonegação fiscal. Compõem a estrutura da organização criminosa 159 empresas, incluindo suas filiais, e 173 pessoas que já foram identificadas. As funções de cada um no grupo variam: há os "cabeças", os "laranjas", os "gerentes", os servidores públicos, os "facilitadores" e os "taxistas". As investigações foram iniciadas a partir de denúncias de um esquema de sonegação fiscal cometido por um grupo que atuaria na região há pelo menos quinze anos. A PF apurou que nem as empresas, nem seus sócios, possuíam qualquer patrimônio em seu nome para honrá-las, indícios de que as pessoas que constavam do quadro societário destas empresas eram apenas "laranjas", e que as empresas fiscalizadas haviam sido constituídas com a única finalidade de sonegar tributos. O prejuízo causado pela organização criminosa ultrapassa a soma de R$ 1 bilhão, em tributos e multas federais, estaduais e municipais que deixaram de ser recolhidos nos últimos anos e em créditos fictícios de ICMS que foram gerados mediante simulação de operações comerciais que não existiram de fato. Das empresas criadas com o único propósito de emitir notas fiscais "frias", destaca-se a Pereira & Pereira Comércio de Carnes e Derivados Ltda, que em quatro anos emitiu R$ 172 milhões em notas fiscais sem que tenha movimentado um só centavo em suas contas bancárias. A operação conta com a participação de cerca de 700 policiais federais. As buscas foram realizadas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais e Goiás, em dezenas de cidades diferentes.

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