Domingo, 2 de janeiro de 2011 - 12h38
Stênio Ribeiro
Agência Brasil
Brasília - O ministro Antonio Palocci prometeu hoje (2) dar apoio integral a todos os ministérios, com diálogo franco, e atuar com “toda a ética que o trabalho requer”. Ele disse que, ao contrário do que tem sido divulgado, não terá atribuição de discutir temas políticos centrais de outras pastas, no comando da Casa Civil da Presidência da República.
Palocci citou, ao assumir o cargo, que é apenas mais um do “time” da presidenta Dilma Rousseff, e não lhe cabe emitir opiniões sobre assuntos que não digam respeito à Casa Civil. Ele dirigiu-se ao ministro de Assuntos Institucionais, Luiz Sérgio, e se prontificou a ajudá-lo no que for necessário: “Conte com meu apoio, mas a bola é toda sua”.
O ex-ministro da Fazenda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou, ainda, que vá atuar como conselheiro político da presidenta Dilma. Ele destacou trechos do pronunciamento de posse de Dilma, ontem (1º), em prol do crescimento do país e do avanço da democracia, e enfatizou que o país está “sob os cuidados da capacidade da mão feminina”.
Ex-prefeito de Ribeirão Preto (SP) e deputado federal pelo PT paulista, Palocci afirmou que a Casa Civil não é um ministério autônomo, mas uma instância de assessoramento direto à Presidência da República, em articulação com os demais ministérios.
Bem-humorado, Palocci mencionou algumas alterações funcionais na Casa Civil, de modo a concentrar as ações da pasta no assessoramento à presidenta Dilma. Dentre elas, a transferência da Secretaria de Administração para o âmbito da Secretaria-Geral da Presidência da República, comandada por Gilberto de Carvalho, a quem Palocci chamou de “líder espiritual”.
Em cerimônia concorrida – com participação de 15 ministros e secretários da nova equipe, parlamentares, empresários e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos –, ele recebeu o cargo até então ocupado pelo ex-ministro Carlos Eduardo Esteves Lima, que ocupou a Casa Civil interinamente com a exoneração de Erenice Guerra, em setembro de 2010. Carlos Eduardo permanece na equipe, a pedido de Palocci, como assessor especial.
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