Segunda-feira, 2 de julho de 2012 - 07h27
Nielmar de Oliveira
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil e a Petrobras vêm avançando de forma sustentável e contínua no desenvolvimento de tecnologias que permitam a exploração e produção de petróleo e gás em águas cada vez mais profundas e certamente está na vanguarda da exploração de petróleo na área do pré-sal, disse o professor Segen Stefen, diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
O tema será discutido por representantes da indústria petrolífera de 41 países, que estarão reunidos no Rio de Janeiro de hoje (2) a sexta-feira (6). A 31ª edição da International Conference on Ocean, Offshore and Arctic Engeneering (Omae 2012) terá como temas os oceanos, a exploração e produção de petróleo e gás nas áreas do pré-sal e o desenvolvimento das tecnologias offshore. O encontro ocorre no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, e é considerado estratégico para as empresas com interesse no Brasil.
Segundo Stefen, o Brasil hoje é líder mundial no desenvolvimento das pesquisas para a exploração offshore e, com isso, tem atraído grandes empresas. Muitas estão, inclusive, estabelecendo aqui centros de pesquisa para trabalhar em assuntos ligados ao pré-sal e à exploração em águas profundas.
Apesar dos avanços já obtidos, ele admite que a atividade implica riscos e que acidentes de percurso ainda poderão ocorrer. “É óbvio que na medida em que avançamos em direção a fronteiras do conhecimento, cada vez em situações mais críticas, mais difíceis, se faz necessário responder a isso com maior conhecimento, engenharia e tecnologia. E é isso que estamos fazendo”, disse Stefen.
Para ele, no entanto, “é necessário lembrar que o homem, para chegar à lua, sofreu fracassos ao longo do caminho. No caso do desafio em águas profundas, há um paralelo semelhante: vamos ter acidentes de percurso, dificuldades pelo caminho. Mas essa é uma grande fronteira que o Brasil pode liderar de forma a atuar como protagonista no processo”.
O especialista em petróleo da UFRJ entende, porém, que tanto o país quanto a Petrobras estão preparados para o desafio. “Digo mais: não há nenhuma outra empresa mais preparada do que a Petrobras para esse desafio. Agora, é óbvio que temos que buscar a excelência, a melhoria das técnicas. É uma busca contínua e ouso dizer que a Petrobras acumulou bagagem e tem um nível alto de recursos humanos em seu corpo funcional que a credencia para levar adiante essa empreitada com sucesso”.
O evento terá mais de 700 apresentações e aproximadamente mil participantes. Serão 12 simpósios com os temas tecnologia offshore; estruturas, segurança e confiabilidade; tecnologia de materiais; pipelines e risers; utilização do espaço oceânico; engenharia oceânica; ciências e tecnologias polares; simulação computacional para dinâmica dos fluidos; energias renováveis dos oceanos; geotecnia offshore; tecnologia do petróleo.
Também será realizado durante o evento o simpósio em homenagem ao professor Ronald Yeung (hidrodinâmica de navios e estruturas offshore), e o workshop on Pre-Salt Technologies: Challenges and Opportunities, promovido pela Petrobras e pela Coppe/UFRJ.
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