Terça-feira, 5 de dezembro de 2017 - 05h09

Rio 247 - A crise do PMDB fluminense já produz consequências práticas nas articulações para as eleições de 2018. O ex-prefeito Eduardo Paes decidiu ontem se filiar ao PDT para disputar o Governo do Estado. Nesta semana, ele teve várias conversas pelo telefone com o presidente do partido, o ex-ministro Carlos Lupi. Formalmente, Paes deve assinar a ficha de filiação em um grande ato público, com participação do candidato à Presidência, Ciro Gomes, em 22 de janeiro, quando Brizola faria 95 anos.
Ontem, Lupi passou a consultar as principais lideranças do partido sobre eventuais óbices ao ingresso de Paes. O primeiro a ser ouvido foi Ciro Gomes, que de pronto deu sinal verde para a filiação. À noite, Lupi ligou para alguns familiares de Leonel Brizola, com objetivo de também ouvi-los sobre esta importante mudança de peças no xadrez eleitoral do Rio. O ex-ministro do Trabalho de Dilma Roussef, Brizola Neto, se encarregou de também referendar a filiação. Após o que, Lupi afirmou; “O assunto, então, está praticamente fechado”.
Lupi e Paes são grandes amigos. Em 2012, ao deixar o Ministério do Trabalho, Lupi foi nomeado assessor especial de Paes na Prefeitura do Rio, em cargo subordinado diretamente ao gabinete. Na verdade, Paes sempre foi o candidato dos sonhos de Lupi, que, contudo, não admitia a possibilidade de apoiá-lo no PMDB, onde até recentemente o ex-prefeito admitia a possibilidade de se candidatar. Para que as negociações evoluíssem era necessário não apenas que Paes ingressasse no PDT, mas sobretudo que fizesse juras de fidelidade à candidatura de Ciro. Ontem, esta dúvida estava superada: Paes prometeu abrir o palanque para Ciro na campanha de 2018.
Inicialmente, Eduardo Paes negociava sua filiação ao PSB, de olho numa provável aliança com o PT, que provavelmente o faria o candidato de Lula no Rio. Após as prisões na cúpula da Alerj, o PSB fechou as portas para o ex-prefeito. O presidente dos socialistas, Carlos Siqueira, foi fulminante: “Nós do PSB não queremos o desgaste do PMDB, não queremos essa herança maldita”.
Sem outra saída, Paes retomou os contatos com Lupi, a fim de definir rapidamente seu futuro partidário. No PDT, há quem veja a possibilidade de Paes ainda materializar seu sonho de ser o candidato de Lula. “Não seria impossível, Ciro ainda ser o vice de Lula e Paes acabaria sendo o candidato da aliança PT/PDT’, elucubrou entusiasmado um dirigente nacional do partido.
Nem todo o grupo de Paes deve se filiar ao PDT. A cúpula do partido está preocupada em não se tornar uma extensão do PMDB, ou nas palavras de um velho brizolista: “Não seremos um puxadinho do PMDB”. O candidato derrotado à prefeitura do Rio, deputado federal Pedro Paulo, braço direito de Paes, por exemplo, deve ir para outra sigla, certamente um partido periférico no arco de alianças do PDT.
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