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Política - Nacional

Oito mil homens da PF vão coibir compra de votos nas eleições


Demétrio Weber - Agência O Globo BRASÍLIA - A Polícia Federal anunciou nesta sexta-feira a operação "Voto Livre", que terá o objetivo de reprimir crimes eleitorais. Cerca de oito mil homens estarão nas ruas de todo o país, sendo 1.600 na cidade do Rio de Janeiro, 1.500 na cidade de São Paulo e 300 no Distrito Federal, fazendo patrulhamento ostensivo e à paisana. Os agentes também vão participar de operações de inteligência e de gravação em vídeo para combater a compra de votos, o transporte e o fornecimento de alimentação para eleitores e a propaganda irregular. - Queremos dar o seguinte recado para quem quer comprar voto, transportar eleitor: 'vamos agir com muito rigor' - disse o delegado Lázaro Moreira da Silva, que é coordenador-geral substituto da Defesa Institucional da Polícia Federal. Segundo Lázaro, a PF já realizou esse tipo de operação em eleições anteriores. A novidade deste ano é que a ação vai incluir também o Distrito Federal. O delegado negou que exista alguma ameaça ou que a polícia tenha informação que indique maior risco de corrupção nestas eleições. - Não há motivação extra nem ameaça alguma. Queremos combater cada vez mais os crimes eleitorais - afirmou. Segundo ele, pelo menos 32 municípios pediram a presença de tropas do Exército no dia das eleições em estados como Alagoas, Pernambuco, Bahia e Amazonas. A própria Polícia Federal deslocou agentes para outros estados e cidades. Do prédio-sede da PF, por exemplo, foram enviados agentes para a cidade de Itaíba (PE). Em alguns estados a operação "Voto livre" começou nesta sexta-feira, como Rio, Goiás e São Paulo. No Distrito Federal, começará no sábado. O delegado disse que, na quinta-feira, a PF apreendeu material que comprova crime eleitoral em Uberaba (MG), com a tentativa de aliciamento de eleitores. Lázaro não revelou o partido nem o candidato envolvido, pois, segundo ele, a Justiça não autorizou a divulgação. Em relação à propaganda eleitoral no dia da eleição, o delegado disse que somente serão permitidas manifestações individuais e silenciosas. Ou seja, o eleitor poderá votar usando bótom e camiseta do seu candidato, desde que ela não tenha sido distribuída pelo candidato. Segundo o delegado, carreatas, buzinaços e mesmo grupo de eleitores com camisetas e bótons não serão permitidos. Para o crime de compra de votos a punição é de até quatro anos de detenção. O transporte ou fornecimento de alimentação para eleitores tem pena ainda mais grave, de quatro a seis anos. Boca-de-urna e propaganda irregular são punidos com detenção de até um ano.

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