Sábado, 26 de junho de 2010 - 16h01
Brasília - Ao comentar hoje (26) o longo período - dois meses - de paralisação do Judiciário em 21 estados, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante afirmou que, apesar do direito de greve ser constitucional, "é hora do funcionalismo voltar ao trabalho e negociar uma solução para não prejudicar uma parcela da sociedade que depende da justiça". Para Ophir, tem que haver maior empenho do poder público, seja da administração da justiça, seja na solução judicial das demandas relativas à greve, para que o cidadão não seja prejudicado na busca de seus direitos. "É importante que os grevistas se conscientizem que o serviço que prestam é essencial e que não podem, por isso, eternizar uma greve", afirmou.
Ophir Cavalcante lembrou que se o Judiciário fosse aplicar os princípios que norteiam a greve a primeira providência seria o não pagamento dos salários no período de paralisação, o que parece não estar acontecendo. Portanto - disse - é fundamental que os servidores tenham a compreensão de que se precisa avançar e nem todas as reivindicações poderão ser atendidas. "Do ponto de vista da advocacia a paralisação da justiça trás um prejuízo enorme para a sobrevivência da classe com reflexos difíceis de serem reparados".
Bastante preocupado com a longa paralisação, o presidente da OAB lembrou que, a partir do momento que o Judiciário paralisa as suas atividades por um longo período, isso tem reflexo no próprio direito constitucional de acesso à justiça
Fonte: OAB/Conselho Federal
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