Terça-feira, 24 de maio de 2016 - 12h04
Ana Cristina Campos, Daniel Lima e Yara Aquino - Repórteres da Agência Brasil
O presidente interino Michel Temer disse hoje (24) que se o seu governo cometer equívocos, eles serão revistos e que ele poderá voltar atrás nas medidas. “Não temos compromisso com equívoco. Portanto, quando houver algum equívoco governamental, nós reveremos este fato. Eu ouvi que o 'Temer está muito frágil, coitadinho, não sabe governar'. Conversa. Eu fui secretário da Segurança Pública duas vezes em São Paulo e tratava com bandidos. Então, eu sei o que fazer no governo e saberei como conduzir. Quando eu perceber que há um equívoco, se o fizer, consertá-lo-ei”, afirmou.
A declaração foi feita, no Palácio do Planalto, onde, ao lado de líderes da base aliada no Congresso Nacional, o presidente anunciou as primeiras medidas econômicas do seu governo. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), exonerado hoje no Diário Oficial da União do cargo de ministro do Planejamento, participou do anúncio. Dyogo Oliveira, secretário executivo, que está à frente da pasta com a saída de Jucá, também estava presente na reunião.
A edição de ontem (23) do jornal Folha de S.Paulo divulgou trechos de gravações obtidas pelo jornal que mostram conversas entre Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Nas gravações, o ex-ministro sugere que seria preciso mudar o governo para “estancar” uma “sangria”. Segundo as informações do jornal, o ministro estaria se referindo à Operação Lava Jato, que investiga fraudes e irregularidades em contratos da Petrobras. Em entrevista, Jucá negou que a afirmação dizia respeito à Lava Jato e disse que estava se referindo ao cenário político-econômico.
Temer afirmou que as investigações da Lava Jato não serão interrompidas. “Não posso invadir a competência de outro poder. Não vamos impedir a apuração com vistas à moralidade pública e administrativa. Ao contrário, vamos sempre incentivá-la. Por mais que eu diga, vejo que sempre sai notícia que tem 'um esquema para fazer isso ou aquilo'. Ninguém quer isso”, disse, referindo-se à força-tarefa - composta por integrantes do Ministério Público e da Justiça Federal - responsável pelas investigações e julgamento das ações provenientes dos inquéritos da operação. A Lava Jato já teve desdobramentos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Terça-feira, 23 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta-feira (12), audiência pública para debater o Projeto de Lei 165/2022, que prop

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.
Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia - (SINSEMPRO) realizou Eleições para a escolha da nova d

O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe

O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre
Terça-feira, 23 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)