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Política - Nacional

Moreira Mendes vota contra criação da 'nova CPMF'



Depois de muita polêmica e intensa queda-de-braço entre Governo e Oposição, a Câmara dos Deputados finalmente aprovou nesta semana a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS). O novo imposto será cobrado nos moldes da extinta CPMF, com alíquota de 0,1%. O deputado federal Moreira Mendes foi um dos poucos parlamentares rondonienses a votar contra a matéria. Vice-líder do PPS na Casa, ele condenou a iniciativa do governo de criar uma "nova CPMF" e antecipou que a oposição está empenhada em derrubar a proposta no Senado. "Nesta semana praticamente nada de positivo se produziu. A única coisa que a Câmara fez foi, a reboque do governo, aumentar impostos. E isto é uma vergonha. Foi uma semana triste para o Brasil", desabafou.

Moreira Mendes lembrou que não há necessidade de se aprovar um novo imposto, principalmente porque a arrecadação de impostos tem batido sucessivos recordes. A situação é ainda mais difícil porque, segundo ele, o Brasil vive um momento delicado, com sinais de retomada da inflação. "A inflação só aumenta e eles (da base aliada do governo) querem mais impostos. Há quem diga que o PT agora não é mais Partido dos Trabalhadores, mas sim Partido dos Tributos, porque só sabe tributar o povo", criticou.

Ainda segundo o deputado, a criação da CSS é altamente danosa à população, porque vai incidir sobre qualquer movimentação financeira, prejudicando, principalmente, a classe trabalhadora. "Essa CSS é um clone da CPMF. O governo joga mais impostos nas costas do povo para aumentar o superávit primário e pagar juros para os banqueiros".

Para Moreira Mendes, o resultado da votação na Câmara (apenas dois votos de vantagem para o governo) não deixa dúvidas de que o Parlamento está dividido quanto à criação do novo imposto. "O governo ganhou apertadíssimo, inclusive muitos parlamentares da base aliada estão começando a se envergonhar, não têm como andar nas ruas de cabeça erguida, a não ser aqueles que vêm aqui para extorquir e enganar o povo", afirmou.

Prazo

Se o projeto for aprovado pelo Senado, a Contribuição Social para a Saúde entrará em vigor em 1º de janeiro de 2009 e não incidirá sobre aposentadorias, pensões e salários de trabalhadores registrados até o valor de R$ 3.080.

Fonte: Ascom

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