Quarta-feira, 9 de dezembro de 2015 - 15h22
Governo quer saber por que não houve propostas para
concessão de área no porto paraense de Vila do Conde,
diz Helder Barbalho
O próximo leilão de terminais portuários deverá ser em março de 2016, anunciou hoje (9) o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho.
O próximo lote deve incluir a área do Porto de Vila do Conde, no Pará, para qual não houve interessados e que foi retirada do leilão realizado nesta quarta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Neste leilão, foram arrendadas três áreas no Porto de Santos, litoral paulista, em um valor toral de R$ 430 milhões.
De acordo com Barbalho, o governo vai conversar com empresários para saber quais foram as razões para que nenhum consórcio apresentasse propostas para a concessão no porto paraense. “A nossa estratégia será ouvir o mercado para compreender e interpretar as razões pelas quais não houve formalização das propostas.”
O edital da próxima rodada de arrendamentos deverá ofertar cinco áreas em portos do Pará. Segundo Barbalho, é necessário expandir a infraestrutura portuária na Região Norte para facilitar o escoamento de grãos produzidos no Centro-Oeste. “Para a atividade do agronegócio de grãos, essas outras alternativas são fundamentais”, ressaltou o ministro. Atualmente, grande parte da safra é exportada pelos portos de Santos e Paranaguá, no Paraná.
Bem-sucedido
O resultado do leilão de hoje foi visto como um sucesso pelo governo. “O leilão de hoje é um sucesso, viabiliza R$ 1,460 bilhão de recursos para o governo federal. Seja na forma de pagamento à vista, na entrada, os R$ 430 milhões de hoje, seja na forma das taxas de manutenção que vão ser pagas à Codesp [Companhia Docas do Estado de São Paulo]”, afirmou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Além de pagar, ao longo de 25 anos, R$ 1,027 bilhão à Codesp, os arrendatários deverão fazer investimentos de R$ 608 milhões.
Barbosa destacou que o leilão de hoje é uma parte das concessões planejadas para os próximos anos. “O programa envolve concessões não só na área de portos, mas também na de aeroportos, rodovias e ferrovias”, ressaltou.
No leilão de hoje, o consórcio LDC Brasil BSL pagou R$ 303,069 milhões por um lote de 46, 8 mil metros quadrados no bairro da Ponta da Praia, em Santos (SP). O consórcio formado pelos grupos Louis Dreyfus e Cargill deverá substituir o atual sistema de embarque de grãos vegetais do cais por um novo conjunto, com capacidade de, no mínimo, 3 mil toneladas por hora.
A Fibria Celulose arrendou 33 mil metros quadrados no bairro do Macuco, em Santos, por R$ 115,047 milhões. O local já conta com equipamentos para descarga, embarque e armazenagem de papel e celulose. A vencedora deverá, no entanto, garantir movimentação anual mínima de 1,6 milhão de toneladas por ano, a partir do quinto ano de contrato.
Enquanto a Marimex Transportes e Serviços ganhou, com uma proposta de R$ 12,5 milhões, o arrendamento da área para construção de um terminal de celulose, no bairro do Paquetá, também em Santos. São 22,5 mil metros quadrados de área nos quais serão implantados equipamentos e edificações para a recepção de cargas no terminal, além de armazenagem e embarque nos navios. Os investimentos estão estimados em R$ 250 milhões.
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