Sábado, 22 de junho de 2013 - 16h40
Luciene Cruz
Agência Brasil
Brasília – Em protesto contra o Estatuto do Nascituro, a Bolsa Estupro e a "cura gay" – propostas em andamento no Congresso Nacional -, a manifestação da Marcha das Vadias, em maioria mulheres, ocupou hoje (22) o centro de Brasília. A manifestação também sugere que as mulheres quebrem o silêncio e denunciem a violência a que são submetidas.
Munidas de faixas e cartazes, os participantes pediram que a sociedade reconheça a autonomia da s mulheres sobre seus próprios corpos e combata a ideia de que a roupa ou o comportamento justifiquem violência contra elas.
Aos gritos de “vem pra rua contra o machismo” e “a violência contra mulher não é o mundo que a gente quer”, os participantes se comportaram de forma pacífica, segundo a PM. Efetivo de 100 policiais militares acompanha o protesto.
Uma das organizadoras da manifestação, a socióloga Bárbara Amaral, destaca que a passeata é “um trabalho de formiguinha”. Segundo ela, a sociedade precisa unir forças contra o preconceito. A integrante do movimento também defende a “construção de solidariedade feminina em prol de uma sociedade igualitária”.
Bárbara destacou ainda que o Congresso Nacional “quer retroceder direitos já conquistados”. E acrescentou: “Esse discurso conservador é extremamente preocupante. Não podemos retroceder em vários direitos que já conquistamos. Queremos que o Estado nos deixe ter direitos e escolhas sobre nosso próprio corpo. Queremos também a descriminalização do aborto”, acrescentou.
A professora Márcia Acioli, 53 anos, também marchou reivindicando o direito das mulheres. “Essas manifestações são importantes para educar a população. É um clima de comunhão e respeito”, comentou.
O jornalista Miguel dos Anjos, 56 anos, apoiou a iniciativa. “Temos que defender o direito das mulheres. São elas que puxaram vários movimentos e é muito importante nós participarmos também”, comentou.
Além da capital federal, este ano, a Marcha das Vadias já ocorreu em São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, Aracaju, no Recife, em Uberlândia, Guarulhos e outras cidades brasileiras.
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