Domingo, 15 de março de 2015 - 14h12
Luciano Nascimento
Agência Brasil
Após cerca de quatro horas de protestos, as pessoas começam a deixar a Esplanada dos Ministérios. Antes, portando faixas pedindo o fim da corrupção e também o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, elas se posicionaram em frente ao Congresso Nacional.
A manifestação, que começou às 9h, teve seu ápice quando uma enorme bandeira brasileira foi estendida ao lado do espelho d'água do Congresso e os manifestantes cantaram o hino nacional. Alguns chegaram a entrar no lago, mas a maioria permaneceu no gramado em frente ao prédio.
A assistente social Tacília Gomes foi à manifestação com as noras e os netos. “É um direito nosso de protestar. Queremos o fim da corrupção e que o dinheiro vá para a saúde e educação. Também concordo com o impeachment”, disse.
O funcionário público Sérgio Lettieri também foi acompanhado dos parentes. “O país precisa de mudanças, precisar dar um basta nisso tudo que está aí”, disse, referindo-se ao esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.
Jonas Gonçalves, analista de sistema, também disse que seu protesto é contra a corrução. Ele foi à Esplanada vestido de verde e amarelo. “A gente cansou de tanta corrupção e quer ver o país passado a limpo.”
Mais radical em seu posicionamento, o funcionário público Edilmar Silva manifestou-se pela saída da presidenta Dilma. “A gente quer o impeachment da Dilma. Ela tem que sair, ela é a responsável pela corrupção no país”, defendia.
Além do governo, o Parlamento também foi muito criticado por Edilmar Silva, que estava indignado com o anúncio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que pretende construir mais um anexo para ser ocupado pelos parlamentares. “É uma vergonha um presidente da Câmara vir dizer que vai gastar mais de R$ 1 bilhão para construir outra cidade dentro da Câmara”, disse, referindo-se à proposta de que o novo prédio tenha lojas e restaurantes.
No auge, a manifestação chegou a ter 45 mil pessoas, segundo dados da Polícia Militar do Distrito Federal. Ainda de acordo com a PM, não houve registros de ocorrências de violência, e a manifestação seguiu tranquila ao longo de toda a manhã.
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