Terça-feira, 18 de outubro de 2016 - 05h14
A manifestação contra a PEC 241 no Rio de Janeiro começou pacífica,
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
mas acabou em confronto
Uma passeata que iniciou pacífica ontem (17), no centro do Rio, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que cria teto para gastos públicos, terminou em confronto entre manifestantes e policiais militares.
Os participantes, que inicialmente se concentraram em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândia, seguiram pela Avenida Chile, com objetivo de protestar em frente aos prédios da Petrobras e do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Um dos manifestantes jogou um rojão contra os policiais, que naquele momento, por volta das 19h30, apenas acompanhavam a multidão, o que provocou reação dos militares e a dispersão do grupo.
Os manifestantes voltaram a se concentrar na Cinelândia, quando um reforço da PM chegou e passou a dispersar as pessoas, jogando bombas de gás lacrimogênio. Um grupo de pessoas buscou refúgio no tradicional bar Amarelinho, ao lado da Câmara, que acabou invadido pela PM. Os manifestantes e os clientes responderam jogando objetos contra os policiais, incluindo mesas e cadeiras.
O tradicional bar Amarelinho, ao lado da Câmara foi invadido pela PM
Ao lado do prédio da Câmara um manifestante foi agredido pela polícia e precisou de atendimento médico, feito por voluntários da Cruz Vermelha. Uma das organizadoras do ato, presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Tatiana Roque, disse que um dos motivos do protesto é que a PEC vai afetar áreas como saúde e educação.
“A PEC 241 vai congelar gastos públicos e afetar muito as áreas da saúde e educação. A população vai aumentar e o país vai crescer. Então, em termos per capita e do PIB [Produto Interno Bruto] haverá diminuição do investimento. Tem muitas outras maneiras de equilibrar a economia, o problema do Brasil não é de gasto, é de arrecadação. Tem que criar o imposto sobre grandes fortunas e taxar lucros e dividendos”, disse Tatiana, professora do Instituto de Matemática da UFRJ.
O governo federal defende a necessidade de aprovação da PEC 241 como forma de equilibrar as contas públicas e diz que as áreas de saúde e educação serão preservadas.
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