Domingo, 11 de dezembro de 2016 - 15h46

247 - Um esquema para aprovar 14 medidas provisórias de interesse da Odebrecht no Congresso Nacional custou R$ 17 milhões, conta o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empresa, Cláudio Melo Filho.
Em sua delação no âmbito da Operação Lava Jato, ele revela que quem teve um papel preponderante nesse esquema, atuando como seu principal interlocutor no Legislativo, era o senador Romero Jucá (PMDB-RR), atual presidente do PMDB e líder do governo de Michel Temer no Congresso.
Jucá é chamado pelo delator, de acordo com reportagem do jornal O Globo e no Jornal Nacional, de o "Resolvedor da República no Congresso". Melo Filho lembra que Jucá já foi líder de vários governos e que atuava como "anteparo das manobras que podiam surgir na Câmara dos Deputados".
Pagamentos feitos ao senador de Roraima ultrapassam R$ 22 milhões, conta ainda o ex-diretor da empresa. Basicamente, a empreiteira repassava recursos a Jucá em troca de apreciação e votação de medidas e projetos no Congresso de interesse da companhia, como alterações no regime tributário, regulação de concorrência, parcelamento de dívida com o governo e regime especial para indústria petroquímica.
O peemedebista era também o responsável pela arrecadação dentro do PMDB no Senado e ainda pela distribuição para campanhas eleitorais de correligionários. Entre as pautas de interesse de Odebrecht constavam.
Jucá negou as irregularidades envolvendo seu nome.
STF no grande acordo do golpe
Jucá foi o senador que, em um diálogo com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, vazado à imprensa, declarou que era necessário "estancar a sangria" da Lava Jato tirando Dilma do poder e colocando Temer no lugar. O escândalo culminou em sua demissão do Ministério do Planejamento.
No diálogo, Jucá inclui o STF e diz que "o grande acordo nacional" para realizar o impeachment e "botar o Michel" também contava "com o Supremo, com tudo". Nessa semana, a corte decidiu manter Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado.
De acordo com bastidores da decisão divulgados na imprensa, a decisão foi combinada entre ministros e o senador, resultando numa tese, liderada pelo ministro Celso de Mello, de que Renan ficaria no cargo, mas deixaria a linha sucessória da presidência da República.
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